USINAS SOLARES DE GRANDE PORTE ULTRAPASSARAM A MARCA DE 5 GW NO BRASIL

Rodrigo-Sauiaia-presidente-executivo-da-Absolar-solar-fotovoltaica-Foto-Fabio-Cortez-Divulgação-CerneO Brasil conseguiu ultrapassar a marca de 5 GW de potência operacional em usinas solares de grande porte. O dado foi apresentado nesta semana pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Ao todo, essa categoria de plantas de geração já corresponde a 2,2% da matriz elétrica do país. Segundo a Absolar, esses empreendimentos trouxeram R$ 26,7 bilhões em novos investimentos para o Brasil. Atualmente, as grandes plantas solares operam em nove estados brasileiros, nas regiões Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte), Sudeste (Minas Gerais e São Paulo) e Centro-Oeste (Tocantins).

As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos no ano passado”, disse o presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia (foto). “Graças à versatilidade e agilidade da tecnologia solar, são menos de 18 meses desde o leilão até o início da geração de energia elétrica. Assim, a solar é reconhecidamente campeã na rapidez de novas usinas de geração”, acrescentou.

Apesar do novo marco alcançado, o setor fotovoltaico está bastante descontente com um assunto em particular – a exclusão da fonte do leilão A-6 de 2022, marcado para acontecer em 16 de setembro. Para o vice-presidente do Conselho de Administração da Absolar, Márcio Trannin, é preciso que as autoridades do governo garantam isonomia entre as fontes de energia no certame e incluam os projetos fotovoltaicos. “Não há justificativa técnica e nem econômica para deixar a solar de fora do A-6. A quem isso interessa?”, questionou Trannin.

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