VENDA DE LUBRIFICANTES VOLTA A CRESCER, MAS PETROBRÁS QUER DEIXAR ESSE MERCADO
O mercado nacional de lubrificantes passou por um período turbulento devido à pandemia do novo coronavírus, com queda de até 60% na produção em abril para uma impressionante recuperação em menos de três meses. O setor bateu mais de 1 bilhão de reais em vendas no mercado interno e a expectativa é ultrapassar esta marca já nos primeiros meses de 2021. Edson Reis, CEO da Teclub Maxon Oil, uma das fabricantes de óleo lubrificante que mais crescem país, disse que a demanda reprimida é a principal responsável pela rápida recuperação. “Abril e maio foram complicados, com a produção de todo o setor estagnada e pouca perspectiva. Mas, para quem tem um negócio sólido, a pandemia foi só um susto e não comprometeu completamente a operação”, declarou.
De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o segmento teve um crescimento de 19% no mercado total desse insumo nos últimos anos. Com cerca de 276 players registrados e em operação, o setor de lubrificantes mostra o crescimento de produtoras menores, mas permanece sobre o domínio das grandes marcas.
O Programa de Monitoramento de Lubrificantes (PML) criado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) está sendo visto como um suporte importante para o crescimento das vendas dos novos players do mercado, ao avaliar a qualidade dos óleos lubrificantes automotivos comercializados no país e a regularidade de seus registros. A expectativa do aumento na venda de carros nos próximos meses é também um dos fatores que contribuem para as projeções positivas, com novos lançamentos pelas montadoras.
A Petrobrás por sua vez, não parece estar de olhos abertos para o crescimento desse mercado. Ela está alterando sua estratégia para a área de lubrificantes. Mesmo pressionada pelo seu corpo técnico e funcionários, que lideram o movimento “Petrobrás Fica”, a sinalização é que a companhia está indicando a abertura do mercado à concorrência. A empresa já está virando as costas para suas próprias refinarias desde a gestão de Pedro Parente. Agora, na gestão Castello Branco, a estatal já deixou claro que pretende se desfazer de cerca de 50% de sua capacidade de refino, vendendo unidades no Sul, Norte e Nordeste. O atual processo de paralisação de unidades de produção de lubrificantes da Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), bem como a interrupção da produção deste derivado na Refinaria Landuplho Alves-Mataripe (Rlam), é um sinal claro pelo desinteresse nesta área.
ESTÃO DESTRUINDO A PETROBRÁS!!!
Privatiza tudo
Pergunta ao noruegueses que querem privatizar a Equinor.
SP, Shell, Exxon Mobile, Total?
SP-> BP
Pergunta aos noruegueses se querem privatizar a Equinor
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