VIABILIDADE DE LIBRA DEPENDE DO BARRIL DE PETRÓLEO ACIMA DE US$ 55, SEGUNDO PRESIDENTE DA PPSA

Oswaldo PedrosaAltos custos para desenvolvimento de produção de petróleo, em um momento de queda no preço do barril de petróleo, fizeram diversas companhias em todo o mundo a cancelar seus projetos mais custosos ou, pelo menos, adiá-los. O pré-sal ainda é um desafio e seu maior campo, Libra, ainda não está em fase de produção. Se estivesse, segundo o presidente da Pré-Sal Petróleo SA (PPSA), Oswaldo Pedrosa (foto), estaria dando prejuízo. Isso porque, para o executivo, um barril com custo mínimo de US$ 55 é necessário para tornar o campo viável.

O atual valor do barril de petróleo, no entanto, não preocupa o executivo, que acredita em uma recuperação do mercado até o projeto piloto de Libra, previsto apenas para 2019. A possibilidade para que os custos envolvidos no empreendimento caiam não foi descartada por Pedrosa e, com isso, seja possível uma produção com custos abaixo de US$ 55.

Redução de custos na operação de Libra é possível com reduções no capex e opex (investimentos e custos de operação e manutenção), através do uso de novas tecnologias. A tendência do mercado, entretanto, é de recuperação mais prolongada dos preços nos próximos anos.

O executivo afirmou que um segundo módulo de produção deve começar a produzir entre 2021 e 2022, com a mesma capacidade do primeiro módulo, 180 mil barris de óleo por dia e comprimindo 12 milhões de metros cúbicos diários de gás natural.

Apesar do Teste de Longa de Duração de Libra estar previsto para 2017, o projeto piloto só deve entrar em operação em 2019. Nessa fase, todo o gás extraído será reinjetado para maximizar a recuperação de óleo e que, no segundo módulo, a produção de gás poderá ser escoada através de gasodutos.

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