ZEG AMBIENTAL LANÇA NOVA TECNOLOGIA PARA GERAR ENERGIA COM LIXO RECICLADO E QUER REVOLUCIONAR MERCADO

ZEGA Zeg Ambiental desenvolveu uma tecnologia capaz de reciclar e recuperar energia do lixo urbano e industrial. Batizada de FlashBox, ela é capaz de gerar de 1 até 2 MW de energia por tonelada de resíduo processado. Através de uma pesquisa informal, desenvolvida pela própria companhia, foi possível verificar que os países com o maior número de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) são os maiores recuperadores de energia de resíduos, esses mesmos países ainda são os com as maiores taxas de reciclagem de resíduos. No Brasil 96% dos 5.700 municípios estão abaixo de 100.000 habitantes e são cidades que geram até 100 toneladas por dia de resíduos sólidos urbanos (lixo) e isso não oferece uma escala técnica e econômica para os chamados projetos de WTE – grandes usinas geradoras de energia através do lixo urbano. Nesse universo, o Brasil mantém mais de 3.000 lixões abertos sem qualquer cuidado ambiental.

Neste cenário nacional, André Tchernobilsky decidiu desenvolver sua própria tecnologia, um reator de gaseificação anaeróbico instalado dentro de um container de 40 pés (comum de navios) com um núcleo superaquecido acima de 1000 graus – temperatura equivalente ao magma vulcânico. O FlashBox  realiza em segundos o que a natureza demoraria milhões de anos, transformar matéria orgânica em combustível (gás, óleo e carvão). Trata-se de uma solução completa e eficiente ao meio ambiente para alcançar a conversão de resíduos em energia limpa. Criador dessa solução, Tchernobilsky garante que ela pode atender hoje 96% do mercado brasileiro, tanto para cidades como indústrias que queiram recuperar seus resíduos urbanos e de produção.

A solução FlashBox  vem de encontro com a política nacional dos resíduos sólidos implantada, porém sem efetividade, no Brasil em 2010. De acordo com essas novasXXXXXXXXXX determinações, antes de enterrar o lixo todos os municípios devem primeiro reciclar: “Nesse contexto legal temos em evidência também o Marco do Saneamento Ambiental de 2020, em que todos os prefeitos têm até o próximo mês de agosto para resolver o problema do lixo urbano de suas cidades”, lembra o CEO.

O projeto dos reatores FlashBox  são implantados depois de passarem por uma licitação nos municípios interessados ou através de uma Parceria Público Privada (PPP). Vencendo essa etapa, o projeto é implantado com a cobrança de uma taxa sobre o lixo, sempre menor que o município paga atualmente. A implantação demora de 8 até 12 meses e os contratos podem variar entre 20 e 30 anos: “Somos capazes de gerar de 1 a 2 MGW por tonelada de resíduos recuperados. Podemos atender com essa solução qualquer município acima de 12 mil habitantes”, diz André Tchernobilsky.

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