A USIMINAS ENTRA NA DISPUTA PELO PREÇO DO AÇO E AMEAÇA REDUZIR A PRODUÇÃO E DESLIGAR UM ALTO-FORNO DE IPATINGA

usiminasMais um grande ator entra na queda de braço pelo preço do aço. Um senhor ator, a Usiminas. E entra com a ameaça de reduzir a produção da unidade de Ipatinga, em Minas Gerais, buscando forçar o governo federal a aumentar as alíquotas de importação, principalmente dos aços produzidos na China e na Turquia. Esses produtos estão chegando Brasil por preços muito mais em conta para os grandes consumidores brasileiros, como as indústrias de eletro-eletrônico, automóveis, óleo e gás, etc.  Com isso, as siderúrgicas nacionais, que dispararam o preço, sem pena, durante a pandemia, estão sentindo no bolso a perda de competitividade e querem que as importações do aço  fiquem mais caras. Para lembrar, a Gerdau já demitiu 700 trabalhadores e ArcelorMittal, mandou parar a unidade de Resende, no Rio de Janeiro, colocando 400 funcionários de férias coletivas.   Agora, num movimento aparentemente coordenado, a Usiminas ameaça desligar um dos alto fornos, como na pandemia.

Mas a companhia também vive um dilema para tomar uma decisão desta magnitude empresarial. O Vice-Presidente de Assuntos Estratégicos, Sérgio Leite, está entre ausi sergio cruz e caldeirona. Depois  de investir R$ 2,7 bilhões para modernizar o alto-forno 3 em Ipatinga, mandar desliga-lo, não parece uma decisão que ele vá tomar sozinho, assim, só para dar espessura na espuma da pressão contra o Vice-Presidente Geraldo Alckmin, que, usando o chapéu de Ministro do Desenvolvimento da Indústria e Comércio.  Agora, ele parece estar  com “encosto” do Paulo Guedes, num governo de esquerda: “A elevação da tarifa de importação de aço já foi feita. O problema de competitividade é um problema de vários setores.”  Esta frase parece ser uma reencarnação da decisão de Guedes durante a pandemia quando as siderúrgicas dispararam os preços nacionais e optaram por colocar suas produções no exterior, prioritariamente, usufruindo de um dólar com preços compensadores. Na época, pressionados pelos consumidores de aço, o ex-ministro foi taxativo: “Vamos  deixar o mercado vai se acomodar.”

usi alto fornoAs siderúrgicas instaladas no país têm pressionado o governo a elevar de 9,6% para 25% a alíquota de importação do aço, equiparando as tarifas praticadas por Estados Unidos e União Europeia, mas o pleito enfrenta forte resistência de setores consumidores, conforme as argumentações da ABIMAQ, que mostrou em números frios qual decisão impactará mais o mercado: “ O setor siderúrgico, de acordo com próprio Aço Brasil,  emprega apenas 120 mil postos de trabalho diretos, aproximadamente.  Por agregar mais valor nas cadeias produtivas mais longas, os consumidores de aço como matéria prima recolhem mais tributos do que o setor siderúrgico. O setor de máquinas faz mais investimentos que o setor siderúrgico por ser muito maior e mais tecnológico. Osusimi foro consumidores de aço investem mais. “ 

O setor siderúrgico brasileiro pratica os maiores preços do mundo. Como aço é uma commodity, este é o motivo principal da competitividade chinesa e não o fato de a China praticar preço baixo. Chama a atenção que a siderurgia brasileira vende aço no mercado brasileiro com preços em média 83% mais caros do que os preços praticados em suas exportações. Ou seja, o setor explora o consumidor brasileiro,  se aproveitando de um usi açomercado extremamente protegido com várias barreiras de importações.

Além de ameaçar desligar o alto forno de Ipatinga, a Usiminas já reduziu o ritmo de produção da unidade de  Cubatão, em São Paulo e fez uma parada no centro de serviços também em  São Paulo. A Usiminas alega que os chineses devem vender 3 milhões de toneladas de aço por preços abaixo do custo de produção aqui no Brasil. O mercado chinês vice uma redução de consumo, sobre produção e a China coloca no mercado externo. No mês passado,  80% do aço importado que chegou ao mercado brasileiro era chinês. A Usiminas diz só estarusi tubo esperando o final das conversações com o governo para decidir desligar o alto-forno. Além desse trunfo, a Usiminas diz que os investimentos previstos de R$ 12 bilhões, também pode não se realizar, se nada for feito. Se as alíquotas de importação não aumentares para pelo menos 25%, como reivindicam.

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Elci Vital
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O Amor a ganância, o emprego venceram!!! Faz o L

Brunno
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E a ignorância vai junto com seu comentário… Uma pessoa pobre de espírito é aquela que não estuda e muito menos procura saber a realidade e prefere fazer um comentário bosta deste. Bolsominion que canta hino pra pneu, que pega cabo de vassoura e faz marcha soldado, que queima pneu na estrada fazendo baderna, que manda pulsos de luz pra E.T. e por aí vai essas pessoas doentes da mente são a mais pura da ignorância e infantilidade.

Brunno Fonseca
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Brunno Fonseca

E a ign0rância vai junto com seu comentário… Uma pessoa p0bre de espírito é aquela que não estuda e muito menos procura saber a realidade e prefere fazer um comentário b0sta deste igual o rapaz acima. Bolsominion que canta hino pra pneu, que pega cabo de vassoura e faz marcha soldado, que qu3ima peneu na estrada fazendo bad3rna, que manda pulsos de luz pra E.T. e por aí vai essas pessoas do3nt3s da mente são a mais pura da ign0rância e infantilidad3.

Brunno Fonseca
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E a ign0rância vai junto com seu comentário… Uma pessoa p0bre de espírito é aquela que não estuda e muito menos procura saber a realidade e prefere fazer um comentário b0sta deste igual o rapaz acima. Bolsominion que canta hino pra pneu, que pega cabo de vassoura e faz marcha soldado, que qu3ima peneu na estrada fazendo bad3rna, que manda pulsos de luz pra E.T. e por aí vai essas pessoas do3nt3s da mente são a mais pura da ign0rância e infantilidad3.

Viviane Silva
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Viviane Silva

Reportagem simplesmente militante. A pessoa que escreveu mal conhece de economia ou quis distorcer verdades por pura militância. Como se o problema do aço fosse somente taxar a importação e atrapalhar o livre mercado. Paulo Guedes não foi encosto. Foi o único ministro da economia que realmente sabia o que fazia. A prova disso foi o resultado que entregou diante do mundo todo em uma situação de inflação, queda do PIB, défcit e endividamento em relação ao PIB. Ele entrou inflação caindo, PIB crescendo, supervit e o endividamento diminuindo.