ANÁLISE AMBIENTAL CONCLUI QUE USINAS NUCLEARES DE ANGRA NÃO AFETAM VIDA MARINHA DA REGIÃO

A geração nuclear vem se consolidando cada vez mais como uma fonte sustentável de energia e os resultados refletem seu potencial. Uma nova análise de dados de monitoramento ambiental realizada no entorno das centrais nucleares de Angra dos Reis revelou que a comunidade de plânctons da região não sofreu alterações desde o início das operações nas usinas Angra 1 e Angra 2. Elaborado pela empresa de consultoria Sea Projects, o estudo analisou as condições da Baía da Ilha Grande no período de 1987 a 2014 e não encontrou registros de impactos sobre a vida marinha local.

O resultado da análise traz boas perspectivas para o futuro do mercado brasileiro de energia. O processo de estudo acompanhou dados relativos a fitoplânctons (microalgas) e zooplânctons (animais microscópicos) e conclui de forma positiva a preservação da vida no local.

Sob as normas do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), as condições da área foram consideradas satisfatórias pela consultoria. O estudo constatou que a flutuação da quantidade de organismos encontrados ao longo do tempo de monitoração é natural e similar à flutuação normalmente descrita em outros locais da Baía.