APÓS REAFIRMAR POLÍTICA DE PREÇOS, PETROBRÁS ANUNCIA REAJUSTE DE R$ 0,25 NO DIESEL E RECEBE CRÍTICAS PELO AUMENTO
Depois de o presidente da Petrobrás, Joaquim Silva e Luna ter reafirmado que não haverá mudança na política de preços de derivados, a estatal anunciou na manhã de hoje (28) um novo reajuste. A partir de amanhã (29), o preço médio de venda de diesel A para as distribuidoras passará de R$ 2,81 para R$ 3,06 por litro, refletindo uma alta média de R$ 0,25 por litro do combustível.
Em comunicado ao mercado, a estatal alega que já não fazia reajuste no diesel há 85 dias. Diz ainda que a mudança no valor “é importante para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras”.
O anúncio de um novo reajuste não chega a ser uma surpresa. Ontem mesmo, durante entrevista com a diretoria da Petrobrás, o presidente Silva e Luna já havia confirmado que uma nova alta dos preços acabaria acontecendo. “Como dissemos, acompanhamos atentamente esses movimentos. Vemos o preço do Brent se posicionar em um valor elevado, acima de 70 dólares por barril. [Isso] está sinalizando uma necessidade de ajuste de preço”, afirmou.
Durante a manhã de segunda, o presidente Jair Bolsonaro disse que teve um encontro com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, para conversar sobre a possibilidade de reduzir os preços de derivados no país. “Hoje (ontem) estive com o ministro Bento, conversando sobre a nossa Petrobrás, o que podemos fazer para melhorar, diminuir o preço na ponta da linha”, disse. Horas depois, a diretoria da empresa convocou uma entrevista coletiva para reafirmar que não haveria mudanças na política de preços.
PRESIDENTE DA PRETROBRÁS RECEBE CRÍTICAS DURAS
O General Silva e Luna deve estar com saudades de Itaipu, onde tinha muito mais liberdade para agir e tinha a sua administração venerada. Na Petrobrás, a coisa está bem diferente. Ele está encontrando dificuldades e resistências. Ele também manteve a mesma política de preços de preços dos combustíveis do ex-presidente Roberto Castelo Branco, que ficou agarrado ao cargo, mesmo demitido publicamente pelo presidente da república, Jair Bolsonaro. Criticada por muita gente, inclusive internamente, pelos Engenheiros da empresa, filiados a AEPET e pela Federação Única, que reúne dos Petroleiros da companhia, a FUP, que também faz críticas severas.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP), inclusive divulgou uma nota oficial para dizer que tinha recebido com indignação o aumento dos combustíveis: “O que a gestão da Petrobrás pretende fazer com a população brasileira, que sofre com a inflação galopante, de 10,05% em doze meses, puxada pela alta constante dos combustíveis, gás de cozinha e energia elétrica, fruto da atual política de preços da adotada pela empresa? O objetivo é penalizá-la ainda mais?” indagou o coordenador geral da FUP, Deyvid Bacelar(foto a direita), em um comunicado.
“Enquanto a atual política de Preço de Paridade de Importação (PPI) não mudar, os preços dos combustíveis continuarão a subir e a inflação a explodir. O PPI, usado para reajustes, se baseia nas cotações internacionais do petróleo, na variação do dólar e nos custos de importação, sem levar em conta que o Brasil produz internamente cerca de 90% do petróleo que consome”, acrescentou Bacelar
Praticar essa política de preços, até eu faço. Uma continha de aritmética num papel de pão e pronto, estão definidos os novos preços dos combustíveis. E que se dane o país.
O Presidente deveria pedir desculpas ao Castello Branco, foi demitido por estar praticando a mesma politica.
E simples, se a BR e empresa de capital aberto, em troca de dinheiro barato e lucro na bolsa de valores, precisa remunerar o investidor.
Se quiser liberdade de manobra, pode nacionalizar.
Esse mimimi sobre a alta da gasolina enquanto tiver real desvalorizado e alta do petroleo nao faz sentido, nao adianta chamar o MME.
E o ICMS VAI AUMENTAR MAIS R$ 0,12, e ninguém fala nada