ARÁBIA SAUDITA TROCA MINISTRO DO PETRÓLEO, MAS NÃO DÁ SINAIS DE MUDANÇAS NA POLÍTICA DE PREÇOS INTERNACIONAIS

Khalid al-FalihA Arábia Saudita acaba de trocar o ministro do petróleo, substituindo o longevo Ali al-Naimi – que ocupava o posto desde 1995 – por Khalid al-Falih, mas a expectativa da indústria internacional de petróleo em torno de mudanças nas diretrizes da política de preços do país continuará frustrada, segundo analistas. Ao que tudo indica, Falih, que já respondia pela presidência do conselho da Saudi Aramco, vai manter o foco na produção alta, sem aventar a possibilidade de reduzi-la para gerar preços mais altos no mercado global.

A troca de comando foi feita por meio de decreto real, assinado pelo rei Salman, que também mudou o nome da pasta para Ministério da Energia, Indústria e Recursos Minerais, mostrando que o País está dando mais ênfase à diversificação de sua economia.

O decreto indicou uma série de outras mudanças ministeriais, com trocas de comando nas áreas de transporte, comércio, água, assuntos sociais e peregrinação.

Naimi, que está com 81 anos, era considerado um dos homens mais poderosos do mundo na indústria de petróleo, após comandar a área do país por 21 anos, depois de liderar a Aramco, mesmo caminho trilhado agora por Falih. O novo líder do segmento saudita se formou em engenharia mecânica pela Universidade Texas A&M, em 1982, antes de trabalhar por mais de 30 anos na Aramco. Ele chegou ao posto de presidente-executivo na companhia em 2009 e no ano passado passou ao comando do conselho, assim como foi nomeado ministro da saúde da Arábia Saudita.

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