CHEVRON VAI TER QUE PAGAR PARA SER FISCALIZADA POR DOIS ANOS

A Chevron terá que arcar com as despesas do monitoramento das suas atividades de exploração de petróleo e gás na Bacia de Campos. Todos os custos envolvidos na fiscalização do governo sobre as operações da empresa americana, ao longo de dois anos, serão de responsabilidade única da petroleira, de acordo com o anúncio feito pelo secretário do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc.

“A Chevron bancará, por dois anos, todo o monitoramento. Seja por terra, ar, satélite, mar, barcos e análises de laboratórios”, afirmou Minc.

Além do monitoramento, a empresa também será obrigada a pagar uma auditoria fiscal de suas atividades, que tenha padrão internacional, para averiguar se a companhia tem capacidade de enfrentar qualquer tipo de acidente ligado às suas operações.

As multas ainda não estão definidas, apesar de a empresa já ter recebido uma cobrança do Ibama no valor de R$ 50 milhões. No entanto, Minc afirmou que a procuradoria-geral do estado vai mover uma ação civil pública contra a Chevron por danos ambientais causados pelo derramamento de óleo no oceano. “É uma ação civil pública de custeio e reparo, que deverá custar entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões”, informou.

 

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