CONSÓRCIO ENTRE ENEVA E ENAUTA LEVOU QUATRO BLOCOS NA BACIA DO PARANÁ

Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –

enauta

Representante do consórcio Eneva/Enauta depositou envelope com propostas para quatro áreas da Bacia do Paraná

Passada a fase de lances pelas áreas marítimas, o leilão da Oferta Permanente agora entra na fase de propostas por blocos terrestres. O consórcio formado entre Eneva (70% e operação) e Enauta (30%) foi o primeiro a arrematar as áreas onshore do certame. O grupo comprou quatro blocos, localizados na Bacia do Paraná (PAR-T-196, PAR-T-215, PAR-T-86 e PAR-T-99).

Ao todo, as empresas apresentaram lances que somaram R$ 2,1 milhões para arrematar essas quatro áreas. Nenhuma outra empresa ou consórcio fez lances por outros blocos oferecidos na Bacia do Paraná.

O Segundo Ciclo da Oferta Permanente está oferecendo 14 setores de blocos exploratórios de nove bacias: Santos, Espírito Santo, Campos, Paraná, Amazonas, Recôncavo, Sergipe-Alagoas, Potiguar e Tucano. Além disso, a ANP está ofertando dois setores de áreas com acumulações marginais das bacias do Solimões e Recôncavo. Ao todo, 63 petroleiras se inscreveram para participar da disputa.

No sistema de Oferta Permanente, a ANP oferece alguns tipos específicos de áreas. São campos devolvidos ou em processo de devolução e blocos exploratórios ofertados em licitações anteriores e não arrematados. Também são negociados novos blocos exploratórios em estudo na agência. Só ficam de fora as áreas no pré-sal, estratégicas ou localizadas na Plataforma Continental além das 200 milhas náuticas.

Mais cedo, na abertura do leilão, o Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, reforçou novamente a intenção do governo federal em incluir áreas do pré-sal nesse tipo de certame em um futuro próximo.

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