COPAGAZ IMPORTA PELA PRIMEIRA VEZ GÁS DA ARGENTINA PARA ATENDER AO MERCADO DO SUL DO PAÍS

aqaqaqaqaaA Copagaz, uma empresa que ganhou um destaque no segmento de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) na América Latina após a aquisição da Liquigás, em dezembro do ano passado, fechou um contrato spot com a Transportadora de Gas del Sur (TGS), da Argentina, para a compra de 7,6 mil toneladas de GLP. O produto será entregue em três cargas, agendadas para os dias 8 e 15 de abril e 1º de maio, no Tergasul – Terminal de Gás do Sul, em Canoas, no Rio Grande do Sul. A finalidade será complementar o abastecimento da região Sul do Brasil, deficitária no insumo. O contrato prevê, ainda, a possibilidade de prorrogação até o fim deste ano. Em um comunicado a empresa diz que “O negócio firmado pela Copagaz reitera o pioneirismo da companhia em observar oportunidades e buscar alternativas no mercado externo, pois essa não é a primeira vez que a companhia importa GLP para o Brasil. Em agosto de 2019, a Copagaz fechou um contrato de 72 mil toneladas por ano com a boliviana YPFB para trazer o combustível, a fim dezazazazz abastecer os estados da região  Centro-Oeste brasileira.”

De acordo com o gerente executivo de Suprimento e Trading de GLP da Copagaz e Liquigás, Marcos Paulo Ferraz (foto à direita), o movimento é altamente estratégico e um marco na importação de GLP via modal marítimo, que trará mais inovação e desenvolvimento para o setor no Brasil: “A Copagaz foi a primeira empresa do país a importar GLP da Bolívia, transportado por caminhões, e agora repete a façanha de pioneirismo ao receber o produto por navios da Argentina, fechando os dois modais, terrestre e marítimo. Com isso, diminuímos nossa dependência do mercado interno, dando mais segurança no suprimento local para nossos clientes, e reduzindo a possibilidade de descolamento dos preços do mercado internacional.”

sswswwswsAinda de acordo com o executivo, a opção pela Argentina se dá por conta de questões logísticas e de benefícios fiscais, que darão maior competitividade à Copagaz. “Em função do Acordo Mercosul, não pagamos impostos sobre o frete marítimo. Além disso, a proximidade entre as nações possibilita que o transporte seja feito em apenas dois dias”, destacou Ferraz. Somados, os volumes contratados atualmente da Bolívia, mais o recém negociado com a Argentina, representam, por ano, cerca de 1% do consumo nacional, mas respondem por aproximadamente 5% das vendas da Copagaz e Liquigás no país, no mesmo período. Especificamente, a região Sul do país teve um consumo de GLP em 2020, segundo dados da ANP, de 870 mil toneladas, em contrapartida a uma oferta regional de 80% da demanda na mesma base de comparação – os demais 20% dependem do GLP das refinarias da região Sudeste.

Segundo o Vice-Presidente de Estratégia e Mercado da Copagaz, Pedro Zahran Turqueto (foto à direita), a abertura de mercado tende a tornar o setor mais competitivo,aqaqqaa possibilitando assim o uso do popular gás de cozinha para outros fins. “O GLP poderia ser utilizado mais amplamente em aplicações industriais, residenciais e no agronegócio, elevando a competitividade do Brasil, assim como é feito em vários outros países. Além disso, o GLP é uma alternativa energética sustentável, com pouca emissão de resíduos no meio ambiente, e que se destaca por ser uma das mais econômicas dentre as opções de fontes energéticas.” A Copagaz se tornou líder absoluta do segmento de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) no Brasil ao adquirir a Liquigás, em consórcio com a Itaúsa e a Nacional Gás Butano. formando uma estrutura de alcance nacional, com operações em 24 estados e no Distrito Federal, e cerca de 90 mil colaboradores diretos e indiretos.

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