DEMANDA MUNDIAL POR ENERGIA DEVERÁ CRESCER 35% ATÉ 2040

Rex W. TillersonUm estudo da ExxonMobil mostrou uma projeção segundo a qual a demanda por energia apresentará, em 2040, um aumento de 35% em relação ao verificado em 2010. De acordo com o “Panorama Energético: Perspectivas para 2040”, a elevação será sustentada por práticas e tecnologias de economia de energia, aumento de combustíveis com baixa emissão de carbono e pelo desenvolvimento de novas fontes. Dentre as causas apontadas pelo estudo para a elevação da demanda energética estão o aumento da população mundial, que, em 2040, deverá atingir 9 bilhões, e o crescimento da economia global, principalmente nos países subdesenvolvidos.

Segundo o estudo, petróleo e gás natural continuarão a atender cerca de 60% da demanda energética. Motivado por uma elevação na atividade de transportes comerciais, o consumo de petróleo deverá crescer 25% no período. Essa necessidade será atendida por meio de avanços tecnológicos que possibilitarão a produção em águas profundas e a exploração de areias betuminosas e óleo leve. Já o gás natural continuará a ter o mais rápido crescimento, com aumento na demanda previsto para 65%, passando a ser responsável por suprir mais de 25% das necessidades energéticas em 2040, e a expectativa é que supere o carvão como maior fonte de eletricidade.

A previsão é que a energia nuclear também tenha crescimento sólido, sobretudo na região da Ásia-Pacífico, onde se espera que a produção passe de 3%, em 2010, para quase 9%, em 2040. Energia eólica, solar e de biocombustíveis provavelmente irão compor cerca de 4% do suprimento de energia em 2040, passando do 1%, em 2010. As fontes de energia usadas para geração de eletricidade continuarão a ser as maiores componentes da demanda global e espera-se que cresçam mais de 50% até 2040.

O presidente e CEO da Exxon Mobil, Rex W. Tillerson (foto), afirmou que o mundo depende do desenvolvimento de energia segura, barata e confiável para dar suporte ao crescimento econômico e ao modo de vida moderno. Para o executivo, entender as tendências da energia mundial é absolutamente fundamental para uma política energética eficiente.

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