ELGIN PROJETA CRESCER 150% NO SETOR SOLAR EM 2021 E PREVÊ QUE ESSE MERCADO SERÁ O SEU PRINCIPAL NEGÓCIO

WhatsApp Image 2021-07-01 at 18.02.58A brasileira Elgin vai completar 70 anos de existência em 2022 e está passando por momentos de transformações em seus negócios. Ao longo de toda a sua linha do tempo, a companhia foi incorporando novos setores e ampliando o seu escopo de atuação. O voo mais recente em busca de novos horizontes teve como destino o segmento de energia solar. A escolha se mostrou acertada e os resultados são animadores. Por isso, vamos começar o noticiário desta semana conversando com o diretor da divisão de energia solar da Elgin, Glauco Santos. O executivo conta que essa linha de negócios já é um dos principais focos da Elgin atualmente. “Desde o ano passado, estamos ainda mais orientados ao setor, investindo em pessoas, em TI e logística, estreitando o relacionamento com o mercado e melhorando ainda mais nosso atendimento aos parceiros integradores”, afirmou. O executivo revelou ainda que a previsão da Elgin é que a divisão de energia solar se torne a mais representativa da empresa em até cinco anos. “Para este ano, estamos projetando um crescimento de 150% no volume de negócios na área solar, com ampliação de pedidos de empresas integradoras que atuam em projetos para residências, comércios, indústrias e propriedades rurais no País”, acrescentou. Santos comentou ainda sobre os produtos mais recentes da companhia, as novidades que estão a caminho e compartilhou suas perspectivas com o desenvolvimento do mercado solar brasileiro.

Para começar nossa entrevista, seria interessante ouvir seus comentários sobre a leitura que a Elgin faz do setor fotovoltaico no Brasil. Qual a importância desse negócio para a empresa em nosso país?

O setor fotovoltaico brasileiro é visto por nós como um mercado muito promissor e importante para a construção de uma matriz energética mais distribuída e sustentável.

Observamos que mesmo em momentos difíceis, como os quais estamos passando, de pandemia e volatilidade cambial, o mercado continua avançando e superando as expectativas.

A divisão de energia solar é um dos principais focos da Elgin atualmente. Desde o ano passado, estamos ainda mais orientados ao setor, investindo em pessoas, em TI e logística, estreitando o relacionamento com o mercado e melhorando ainda mais nosso atendimento aos parceiros integradores.

Nossa previsão é que em até 5 anos, a divisão de energia solar se torne a mais representativa da empresa.

O plano estratégico da Elgin para solar traz uma robusta previsão de crescimento para 2021. Gostaria que falasse aos nossos leitores ao que se deve essa boa estimativa de crescimento no setor.

Fabrica-Elgin-e1604941936835O grupo atua no setor fotovoltaico desde 2017 e, no ano passado, criou uma divisão especifica para ampliar o desenvolvimento dos negócios da companhia no segmento.

Para este ano, estamos projetando um crescimento de 150% no volume de negócios na área solar, com ampliação de pedidos de empresas integradoras que atuam em projetos para residências, comércios, indústrias e propriedades rurais no País. A perspectiva de crescimento para este ano segue a mesma curva de resultado obtido pela empresa no ano passado, quando foi registrado um aumento de 140% nos negócios entre 2019 e 2020. No período, os geradores residenciais lideraram os pedidos na Elgin, com 85% de participação, seguidos pelos geradores comerciais (10%) e industriais (5%).

Nos últimos dias, a empresa anunciou o lançamento de um novo modelo de inversor no Brasil. Poderia nos falar um pouco desse equipamento e também de perspectivas de novos lançamentos no país?

Acabamos de lançar no mercado o inversor de 208 kW, um equipamento voltado para sistemas fotovoltaicos de minigeração em comércios, indústrias e propriedades rurais no País. Adequado para sistemas a partir de 200kWp, o novo dispositivo não necessita de climatização e pode ser instalado em ambientes externos, o que reduz o investimento total no projeto. Com design compacto e recursos avançados de controle e gerenciamento, o inversor 208 kW da Elgin também reduz a necessidade de grandes volumes de cabeamento e de mais equipamentos de proteção, além de otimizar a área física ocupada no projeto.

Para atender o crescimento esperado para este ano, estaremos realizando novos lançamentos, como por exemplo, inversores em novas faixas de potência e painéis solares de maior potência, na faixa de 500 e 600W.

Olhando para o futuro, poderia detalhar um pouco como será a estratégia da Elgin para continuar crescendo no setor de geração solar no Brasil?

imagesSeguindo nossa previsão de em até 5 anos a divisão de energia solar se tornar a mais representativa da empresa, continuaremos trabalhando no desenvolvimento de novas tecnologias e novos produtos, investindo em pessoas, em TI e logística, estreitando o relacionamento com o mercado e melhorando ainda mais nosso atendimento aos parceiros integradores.

Dados recentes da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica indicam que o país chegou a meio milhão de conexões de energia solar no Brasil. Membros dessa indústria indicam que ainda há muito mais espaço para a fonte crescer no país. Qual a visão da Elgin nesse sentido?

O setor fotovoltaico é muito promissor e continuará crescendo muito nos próximos anos, em taxas de 2 e 3 dígitos ao ano. A energia solar é uma componente fundamental para a construção de uma matriz energética mais distribuída e sustentável para o país. Acreditamos no setor e continuaremos investindo.

Por fim, o senhor poderia compartilhar conosco sua visão a respeito da discussão do marco legal da geração distribuída, que está para ser votada no Congresso?

Estamos acompanhando todas as atualizações envolvendo o PL 5829. Apoiamos as iniciativas que as entidades envolvidas estão desempenhando em prol do setor, como a pauta que vem sendo apresentada pela Absolar. Entendemos que ela contribui para a estruturação do mercado de forma sustentável, dando importância aos temas de segurança jurídica para o setor fotovoltaico, permitindo que consumidores pioneiros mantenham benefícios adquiridos e também na criação de uma regra estruturada de transição, tornando o impacto menor para o mercado e, ainda assim, permitindo o crescimento.

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