RADIX INVESTE EM SOLUÇÕES DE INDÚSTRIA 4.0 E ESPERA FECHAR NOVOS NEGÓCIOS NO SETOR DE ÓLEO E GÁS AINDA ESTE ANO

Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –

Rubiao (25)A Radix vai aproveitar a feira Rio Oil & Gas 2016, entre os dias 24 e 27 de outubro, na capital fluminense, para apresentar soluções da Indústria 4.0* para o setor de petróleo. O CEO da companhia, Luiz Eduardo Rubião, explica que a Radix começou a investir nessa área no ano passado e que agora mira fechar, ainda este ano, novos contratos dentro desse ramo de indústria 4.0 com clientes de óleo e gás. “Queremos surpreender um pouco o cliente tradicional. Por conta de pressão do mercado, não podemos viver só de engenharia clássica“, explicou. O executivo também falou de outros atividades da Radix, como o projeto de engenharia da plataforma de Mexilhão. Rubião ainda comentou sobre a atuação da companhia nos setores subsea e subsurface. “Nós continuamos tocando essas áreas, porque são boas frentes. Mas elas não estão com a mesma pujança que a questão da Revolução 4.0“, afirmou. A Radix também está expandindo o horizonte de atuação para outros setores. “Hoje, óleo e gás corresponde a menos de 40% dos negócios da Radix. Sendo que esse índice, no passado, já chegou a 90%“, revela.

Quais soluções e novidades da Indústria 4.0 que a Radix vai apresentar na feira?

O grande foco da gente vai ser nisso. A gente está querendo levar para lá uma serie de frentes que podem ser tocadas em relação a isso. Iremos mostrar nossas parcerias com a SAP, Microsoft, OSISoft, Leidos e a Aveva. Vamos apresentar soluções para parte de coleta de dados, tratamento de informações, segurança cibernética… Para cada uma dessas frentes, a gente tem um parceiro de peso. Estamos fazendo um trabalho de investimento grande nesse segmento de Indústria 4.0.

Quando a empresa passou a se interessar por esse setor?

A gente começou para valer no ano passado e engrenou nesse ano. Como a gente tem a Radix nos Estados Unidos, facilitou um pouco. No mercado americano, a Indústria 4.0 já cristalizou. Para gente, foi fácil pelo fato da gente já estar dentro do mercado americano.

Qual a sua expectativa com a feira?

Queremos surpreender um pouco o cliente tradicional. Por conta de pressão do mercado, não podemos viver só de engenharia clássica. Por isso, a gente está preparando um material bem bacana para o evento. 

Essas soluções de Indústria 4.0 podem ser usadas em outros setores fora de óleo e gás?

A gente está enxergando mais possibilidades em outras áreas, e  queremos usar a Rio Oil & Gas para provocar esse mercado. Cada indústria tem sua característica. A siderurgia no Brasil é muito arrojada na parte de software. Tem setores que são bem mais conservadores, como o de alimentos.

A gente está acreditando que ainda que esse ano conseguimos fechar negócios com soluções de Indústria 4.0 dentro de óleo gás. Essa é uma das metas.

Que benefícios a Indústria 4.0 pode trazer para o setor de óleo e gás?

Por exemplo, se eu tenho uma unidade operando e tenho muito dados, mas nunca parei para analisá-los, com o data analytics você pode estudar essas informações e identificar padrões interessantes, permitindo operar numa posição mais rentável. Na própria parte de engenharia, com a realidade aumentada e a integração com sistemas tipo o PI, você tem uma chance de, por exemplo, num Revamp, fazer este projeto com ponto de partida muito mais estruturado.

Em relação ao foco da empresa no exterior, a Radix planeja também mirar negócios relacionados à Indústria 4.0?

Na verdade, já vem sendo esse o foco. A gente tem muito mais coisas nessa área do que em serviços de engenharia.

Além de óleo e gás, a Radix tem visto oportunidades em quais outras áreas?

Hoje, eu diria que óleo e gás, energia e petroquímica e química juntos são do mesmo tamanho que siderurgia, alimentos, mineração, sistema financeiro, educação, educação e transporte. Hoje, óleo e gás corresponde a menos de 40% dos negócios da Radix. Sendo que já índice, no passado, já chegou a 90%.

Quais projetos estão em andamento no Brasil?

Não temos uma gama gigantesca, temos alguns contratos. Na Petrobrás, a gente pegou o projeto de engenharia da plataforma de Mexilhão. Nós estávamos terminando um projeto nosso, utilizando uma equipe boa para a petroquímica de Camaçari, na Bahia. Agora estamos passando este pessoal para Mexilhão.

A empresa passou a investir mais no setor de subsea. Como está a atuação nesse segmento?

Quando a crise chegou, a gente começou a fazer mais subsea e subsurface. Nós continuamos tocando essas áreas, porque são boas frentes. Mas elas não estão com a mesma pujança do que a questão da Revolução 4.0.

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