ESTUDO INDICA QUE UM A CADA SEIS TRABALHADORES EM CAMPOS DO MAR DO NORTE DEVE SER DEMITIDO ESTE ANO

mar do norteA crise do barril de petróleo não tem poupado a indústria britânica e a perspectiva não é de melhora a médio prazo. Um novo estudo divulgado esta semana pela firma de advocacia Bond Dickinson aponta que as empresas operadoras do Mar do Norte planejam demitir um a cada seis empregados em suas operações no Reino Unido até o final do ano, dando continuidade ao corte de 15% registrado nos últimos 12 meses. O resultado surge em um cenário de baixas perspectivas: 75% das empresas atuantes na região afirmam estar menos confiantes com seus prospectos na comparação com o ano passado.

Com atividades reduzidas, o momento é de cortes e a previsão é de que eles aumentem 17% até dezembro – valor que quase triplica a expectativa de demissões de 6% apresentada há seis meses. Além disso, 42% das petroleiras planejam reduzir seus investimentos nos próximos dois anos, sob efeito do preço do barril e da menor movimentação de projetos.

De acordo com o conselheiro de óleo e gás da Bond Dickinson, Uisdean Vass, o estudo é o “mais negativo” já obtido pelo grupo. “A incerteza que todos na indústria encaram neste momento em relação a seus meios de sustento continua e nenhuma redução no corte de empresas parece estar se materializando.”

O horizonte de demissões, no entanto, também vem sendo acompanhando de projetos de eficiência por grande parte das empresas atuantes no Mar do Norte. Ao passo que 24% delas afirmam ter o corte de gastos como maior prioridade, 42% consideram o aumento de eficiência e produtividade sua maior preocupação no atual cenário.

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