ESTUDO REVELA QUE 1,2 BILHÃO DE PESSOAS PERMANECEM SEM ELETRICIDADE NO MUNDO

Um estudo coordenado pelo Banco Mundial, em parceria com a Agência Internacional de Energia e mais 15 órgãos multilaterais, mostra que o acesso à energia elétrica no mundo ainda está longe da meta dos 100%, traçada pela ONU para ser atingida até 2030. Cerca de 1,2 bilhão de pessoas ainda não têm acesso à eletricidade. Desse número, 87% estão concentrados no sul da Ásia e na África Subsaariana e 85% em zonas rurais. No Brasil, o acesso à energia na cidade é de 100%, enquanto no campo esse índice está em 99%.

De acordo com o estudo, apesar de os números absolutos de pessoas com acesso à energia elétrica terem aumentado, sobretudo nas regiões urbanas, onde cerca de 1,7 bilhão passaram a dispor dessa necessidade entre 1990 e 2010, o percentual passou apenas de 76% para 83%, pois o crescimento populacional também foi muito alto. Segundo a vice-presidente do Banco Mundial, Rachel Kyte (foto), para atingir a meta da ONU seriam necessários investimentos de US$ 45 bilhões anuais na geração de energia, concentrados na África e Ásia, já que a demanda continua superando a oferta.

Além da universalização do acesso à energia, a ONU também tem como meta dobrar a fatia de energia renovável e a taxa de eficiência energética até 2030, o que, para Kyte, exigiria um investimento global de US$ 600 bilhões a US$ 800 bilhões, esforços nunca vistos antes, segundo ela. Pelas estimativas do estudo, o percentual da população com acesso à energia chegará a 88% em 2030, o que significaria cerca de um bilhão de pessoas sem energia elétrica.

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