FONTE SOLAR FOTOVOLTAICA ATINGE MARCA DE 8 GW DE POTÊNCIA NO BRASIL

O Brasil ultrapassou a marca de 8 GW de potência operacional de fonte solar fotovoltaiva com usinas de grande porte e pequenos e médios sistemas instalados em telhados, fachadas e terrenos. O cálculo foi apresentado nesta semana pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Atualmente, o país conta com mais de 411 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede.

Segundo a entidade, o segmento de geração centralizada do país detém possui 3,1 GW de potência instalada em usinas solares fotovoltaicas, o equivalente a 1,7% da matriz elétrica brasileira. Já na geração distribuída, a fonte soma 4,9 GW de potência. A associação afirma que, desde 2012, a energia solar fotovoltaica recebeu mais de R$ 40 bilhões em novos investimentos e gerou mais de 240 mil empregos.

Apesar dos recentes avanços, o presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk, vê ainda muito espaço para a fonte crescer. “Embora tenha avançado nos últimos anos, o Brasil – detentor de um dos melhores recursos solares do planeta – continua com um mercado solar ainda muito pequeno, sobretudo na geração distribuída. Há mais de 86 milhões de consumidores de energia elétrica no País, porém atualmente apenas 0,6% faz uso do sol para produzir eletricidade”, declarou.

Hoje, os consumidores residenciais lideram o uso da energia solar fotovoltaica, com 38,9% da potência instalada total. Em seguida, aparecem os consumidores dos setores de comércio e serviços (37,8%), rurais (13,2%), indústrias (8,8%), poder público (1,2%) e outros tipos, como serviços públicos (0,1%) e iluminação pública (0,02%).

O  CEO da associação, Rodrigo Sauaia (foto), afirma que a fonte ganhará mais papel estratégico diante das metas de desenvolvimento econômico do País, sobretudo agora para ajudar na recuperação sustentável da economia. “A energia solar fotovoltaica reduz o custo de energia elétrica da população, aumenta a competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores do País. O setor solar fotovoltaico trabalha para acelerar a expansão renovável da matriz elétrica brasileira, a preços competitivos”, afirmou.