GALP ESTUDA DESATIVAR OPERAÇÕES NA BACIA DO POTIGUAR E PODE INICIAR VENDA DE ATIVOS NA ÁREA

carlos gomes da silvaParalisar atividades para vender projetos pouco lucrativos. É o que busca a petroleira Galp, que vem estudando desativar suas operações no campo de Andorinha, que opera na Bacia do Potiguar, com o objetivo de cessar seus direitos de exploração na área. A empresa obteve autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para interromper a produção no campo até dezembro deste ano, em medida que pode levar à formalização de um processo de venda. Sem produzir desde outubro do ano passado e trazendo baixo retorno financeiro à companhia, a área deverá ter suas instalações desativadas.

Atualmente colocada como a sexta maior produtora de petróleo no país e liderada por seu presidente Carlos Gomes da Silva (foto), a empresa portuguesa busca avançar no processo de venda do campo de Andorinha. Em comparação a outras operações da companhia, que atua como sócia em consórcios de exploração do pré-sal, a área vinha apresentando baixo rendimento. Antes de ter suas atividades interrompidas, o campo produzia aproximadamente dez barris de petróleo por dia.

Embora estude se desfazer da área, a Galp vem buscando expandir suas operações em território brasileiro. Indo na contramão do momento ruim que vive hoje o mercado de óleo e gás, a empresa duplicou sua produção de petróleo no país e fechou o primeiro semestre deste ano com um lucro líquido total de € 310 milhões. Hoje, um dos principais investimentos da petroleira é a parceria com a Petrobrás no campo de Lula/Iracema, no bloco BM-S-11 do pré-sal. Atualmente recebendo aportes em duas plataformas de produção e armazenamento, a área está prevista para entrar em operação no primeiro semestre de 2016.

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