GREVE DOS CAMINHONEIROS ARGENTINOS ENTRA NO SÉTIMO DIA, PROVOCANDO SÉRIOS PROBLEMAS PARA O ESCOAMENTO DAS SAFRAS

CAMINHÕESA greve dos caminhoneiros na Argentina entrou no sétimo dia, provocando sérios danos ao transporte das safras agrícolas. Os motoristas já bloqueiam várias rotas no sul do país. Nos terminais portuários de cereais, a entrada de caminhões segue reduzida. Bolsas de Cereais e Comércio, exportadores, industriais e portos alertaram que o movimento está gerando forte impacto nas atividades. As câmaras de cereais que reúnem industriais, exportadores e trabalhadores portuários se mostram muito preocupadas com a situação e pedem ao governo pressa para tomar uma decisão. Esta manhã (29), o chefe de gabinete, Juan Manzur, destacou que a oferta de diesel “se normalizará gradativamente em toda a Argentina”. Disse que assim será devido às medidas tomadas pelo Governo, como o aumento da utilização do biodiesel, a isenção fiscal para a importação do fluido e a chegada de navios.

Em comunicado, os grevistas disseram que a greve por falta de combustível “provoca interrupções no tráfego de caminhões em diversos pontos do país, com especial incidência na zona do Gran Rosário, zona núcleo, Bahía Blanca e Quequén e que impedem o normal funcionamento dos terminais portuários e impossibilita o acesso de outros transportadores para neles deixar suas cargas”. Nos portos há entrada de apenas 20% do volume normal de caminhões. Um motorista de caminhão morreu ao tentar furar um bloqueio e receber uma pedrada na cabeça. As entidades privadas e cooperativas também emitiram uma nota afirmando que  “a situação é ainda mais complicada porque, apesar de o tráfego ter sido liberado em algumas zonas, os caminhões não estão a ser carregados na origem devido ao receio dos transportadores de não conseguirem descarregar posteriormente nos portos”.

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