HALLIBURTON E BAKER HUGHES CANCELAM FUSÃO DE US$ 35 BILHÕES

Dave-Lesar-Halliburton-2Um dos negócios mais aguardados e controversos da indústria mundial de petróleo chegou ao fim nessa segunda-feira, com o anúncio de que a fusão entre Halliburton e Baker Hughes não será concluída. O negócio foi anunciado ainda em 2014, mas vinha encontrando diversas obstruções por parte de autoridades antitruste por todo o mundo.

A transação, avaliada em US$ 35 bilhões, uniria a segunda e a terceira maiores companhias de serviços petrolíferos do mundo. O movimento acabaria por trazer problemas para a indústria global, como aumento de preços, redução de processos de inovação, além de ferir a livre concorrência, como apontaram o Departamento de Justiça dos Estados Unidos e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) brasileiro.

Em abril, as empresas anunciaram a criação de um pacote de venda de ativos para diminuir a atuação em segmentos específicos e permitir a aprovação de órgãos reguladores. A General Electric e o Carlyle Group se colocaram como principais interessados, em um negócio de até US$ 7 bilhões, mas o negócio agora fica indefinido, já que a fusão não será concluída.

“Enquanto ambas companhias viam a fusão como uma maneira de melhorar resultados de acionistas, clientes e outras partes interessadas, os desafios na obtenção de aprovações regulamentares e as condições gerais da indústria, que atingiram severamente a economia, levaram à conclusão do negócio com a extinção da fusão”, afirmou o CEO da Halliburton, Dave Lesar (foto).

Com o fim do negócio, a Halliburton terá de pagar uma taxa de rompimento no valor de US$ 3,5 bilhões de dólares para a Baker Hughes até a próxima quarta-feira, cumprindo com uma das clausulas do acordo assinado ainda em novembro de 2014.

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