IESA ÓLEO E GÁS É DECLARADA INIDÔNEA PELO MINISTÉRIO DA TRANSPARÊNCIA

iesaA lama que a Lava Jato trouxe para o caminho da Iesa Óleo e Gás parece ter solidificado. Se a empresa vinha tentando consertar os erros do passado para poder voltar ao mercado, agora esse processo ficará ainda mais difícil. O Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle declarou a companhia como inidônea.

Com a medida, fruto de a empresa ser alvo de acusações de participação no esquema de fraudes na Petrobrás, a Iesa Óleo e Gás fica proibida de participar de novas licitações e celebrar novos contratos com a administração pública – federal, estadual e municipal – por, pelo menos, dois anos.

A decisão do Ministério da Transparência foi baseada em depoimentos do doleiro Alberto Youssef, do ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa e do ex-gerente da estatal Pedro Barusco, além de terem sido utilizadas informações compartilhadas pela Justiça Federal, pela própria Petrobrás e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Ao final das apurações, o órgão concluiu que a Iesa praticou atos lesivos visando a frustrar licitações em “conluio” com outras empresas que também prestavam serviços à estatal, se unindo às concorrentes “para reduzir a competitividade nos processos licitatórios”.

“A construtora combinava previamente com os concorrentes os certames que cada qual deveria vencer e quem faria propostas de cobertura para gerar aparente legitimidade”, afirmou o Ministério em nota.

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