MAERSK REGISTRA BAIXA CONTÁBIL DE US$ 1,7 BILHÃO EM BLOCOS DA BACIA DE CAMPOS

Nils AndersenA Maersk decidiu que não vai mais buscar ser operadora de nenhum bloco no país. A decisão veio após a revisão das projeções da empresa para a exploração de petróleo no Brasil e resolveu fazer baixa contábil de US$ 1,7 bilhão nos três blocos em que possui participação na Bacia de Campos. A perda será incluída no resultado do segundo trimestre.

Segundo a empresa, os principais motivos pela revisão que levou à baixa foram a queda dos preços de petróleo desde a aquisição e a redução das perspectivas de volumes recuperáveis nos blocos. No patrimônio do grupo, agora os ativos valerão US$ 600 milhões. “Esse investimento foi feito em uma época na qual as estimativas para o setor de petróleo eram mais positivas do que hoje e ainda tínhamos ambições de crescimento no Brasil”, disse Nils Andersen, presidente do grupo Moller-Maersk. “Agora adaptamos nossa estratégia para a situação atual, claramente insatisfatória”, acrescentou.

Mesmo com a baixa contábil, a Maersk decidiu manter suas projeções de lucro líquido para este ano em US$ 4 bilhões. Para os resultados em geral espera-se alta “significativa”. A companhia havia adquirido fatias nos blocos BM-C-8, BM-C-30 e BM-C-32 da SK Energy em julho de 2011, por US$ 2,4 bilhões. Os ativos compreendem participação no campo de Polvo e nas acumulações de Wahoo e Itaipu.

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