MESMO COM ISOLAMENTO SOCIAL, MORTES POR ACIDENTES ELÉTRICOS CAÍRAM 8% NO PRIMEIRO SEMESTRE

Fábio AmaralUm levantamento feito pela Associação Brasileira de Conscientização para Perigos da Eletricidade (Abracopel) revelou que houve uma redução no número de mortes por choques, descargas ou incêndios elétricos no Brasil no primeiro semestre. Na comparação com 2019, a queda foi de 8%.

Ainda segundo a entidade, do total de 741 ocorrências com eletricidade registradas no Brasil entre janeiro e junho deste ano, que incluem choques elétricos, incêndios por sobrecarga e descargas elétricas. Estes acidentes resultaram em 398 mortes. Em 2019, os índices de ocorrências (826) e o de vítimas fatiais (434) foram maiores. A pesquisa leva em conta as ocorrências nas redes aéreas e nas moradias.

Em um primeiro momento, o que se projeta é que com o número maior de pessoas em casa, devido à pandemia, este tipo de incidente doméstico poderia ocorrer mais frequentemente. Contudo, especialistas do setor avaliam que a lógica é inversa. Quanto mais tempo em casa, mais os moradores percebem eventuais problemas elétricos.

As pessoas estão sim usando mais produtos que exigem energia elétrica, como eletroeletrônicos, eletrodomésticos, ou carregando celulares. Porém, se algo acontece, as pessoas percebem imediatamente e podem corrigir antes que a falha se torne foco de sobretensão”, disse o sócio-diretor da Engerey, Fábio Amaral.

O executivo sugere ainda que o uso do dispositivo Diferencial Residual (DR) nos quadros elétricos ajuda na prevenção. “Com o DR os acidentes com eletricidade são evitáveis. O dispositivo reconhece que por determinada fiação está vazando um percentual de corrente elétrica diferente do habitual, como no caso de uma criança colocando uma chave na tomada. Assim, o DR desarma os circuitos que estão ligados a ele interrompendo o choque elétrico“, completou.

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