MIGRAÇÃO DE UNIDADES CONSUMIDORAS PARA O MERCADO LIVRE BATEU RECORDE EM 2021

CCEE, Talita PortoA Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) anunciou hoje (24) que o mercado livre de energia encerrou 2021 com 5.563 novas Unidades Consumidoras. O patamar representa um recorde para o segmento e mostra a consolidação do Ambiente de Contratação Livre (ACL), que começou a ganhar mais espaço no Brasil a partir de 2015. Ao todo, o país conta hoje com 26,6 mil ativos de consumo – crescimento de 2,47 vezes nos últimos cinco anos. O ACL responde por 34,5% de toda a energia elétrica consumida no Sistema Interligado Nacional (SIN). São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná foram os cinco estados que lideraram no volume de migrações nos últimos três anos.

Na avaliação do histórico de evolução do ambiente, nós constatamos três fatores fundamentais para o avanço. O principal deles é a viabilidade financeira, já que buscando energia diretamente do fornecedor é possível negociar valores e flexibilidade contratual”, disse a vice-presidente do Conselho de Administração da CCEE, Talita Porto. “Outra vantagem econômica é a previsibilidade orçamentária, uma vez que os consumidores podem adquirir eletricidade sob demanda”, reforçou

Linhas de transmissãoDe acordo com a CCEE, outra explicação para o crescimento nos últimos anos é o tema ambiental já que é cada vez maior a preocupação das empresas com a sustentabilidade. Apesar do crescimento, existe uma grande discussão no mercado livre para que novos perfis de consumidores possam ser admitidos no ACL. Pelas regras atuais, apenas grandes consumidores, com demanda superior a 500 kW, podem acessar o segmento.

Nesse sentido, a CCEE diz que entregou ao Ministério de Minas e Energia e à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propostas de aprimoramentos regulatórios que serão necessários para que o país avance na abertura do mercado livre para mais consumidores de forma segura e equilibrada.

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