MONTERREY MUDA SEU FOCO PARA SEGMENTO FOTOVOLTAICO E PROJETA GRANDE CRESCIMENTO PARA 2021
Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –
A empresa Monterrey Construtora está vivendo um momento de transformação e de perspectivas positivas. A companhia é conhecida no mercado por atuar no gerenciamento e execução de ampliações e construções de subestações de energia. Contudo, de olho nas novas oportunidades do mercado de geração fotovoltaica, a empresa passa a focar nesse setor e já prevê um grande crescimento em seu faturamento para o próximo ano. “Projetamos um crescimento de 300% em nosso faturamento para 2021 em função das usinas fotovoltaicas”, afirmou o presidente da Monterrey, Paulo Magalhães. “Apesar de nossa expertise na montagem de subestações (até 750 KV), as usinas fotovoltaicas têm menor complexidade e um volume de negócios bem mais atraente”, acrescentou o executivo. Fruto desse foco em geração solar, a Monterrey fechou recentemente um contrato para a implantação de uma usina fotovoltaica com capacidade de 4,9 megawatts em um grande hospital do Paraná.
Gostaria de começar nossa entrevista perguntando sobre o mais recente projeto da empresa. Poderia detalhar como está a implantação da usina no hospital e as principais características do projeto.
O novo projeto da usina fotovoltaica ainda está na fase de elaboração do projeto executivo. Trata-se de uma usina de 4,9MWp a ser implantada em Cidade Gaúcha, município localizado no noroeste do Paraná. A conexão com a subestação da Copel dar-se-á através de uma rede de 34,5 KV.
Como está a prospecção de novos negócios da empresa dentro do mercado de geração distribuída de energia solar?
O desenvolvimento de novos negócios no segmento fotovoltaico está com perspectivas excelentes. Grupos de clientes de setores com alta demanda no grupo B – tais como farmácias, clínicas, lojas varejistas e postos de gasolina – têm nos consultado sobre a possibilidade de aproveitar a oportunidade de reduzir os gastos com energia elétrica.
Mesmo consumidores do grupo A têm viabilidade atraente para adentrar neste mercado. Diversas indústrias estão nos solicitando estudo sobre a compensação de energia utilizada em suas plantas com a geração em usina fotovoltaica. Por outro lado, tendo em vista a lucratividade, investidores têm voltado o foco para este novo nicho onde, por exemplo, com uma cooperativa pode-se comercializar a energia gerada.
Isto posto, percebe-se que a atividade é atrativa tanto para quem consome energia e precisa minimizar custos, bem como para investidores que querem aplicar bem o seu capital. Por tratar-se de planta com rápido prazo de implantação, o segmento oferece um plus de atratividade.
Os negócios envolvendo a construção de plantas solares tendem a crescer em importância dentro da Monterrey nos próximos anos?
A implantação de novas usinas fotovoltaicas passa a ser o carro chefe na Monterrey. Acreditamos que devemos focar apenas neste segmento futuramente. Apesar de nossa expertise na montagem de subestações (até 750 KV), as usinas fotovoltaicas têm menor complexidade e um volume de negócios bem mais atraente.
Gostaria que falasse também da carteira atual de clientes. Quais são os principais projetos em andamento para essas empresas?
Acabamos de entregar diversas subestações, tais como: Tijuco Preto, Ibiúna, Itaberá, Serra da Mesa, Viana, entre outras para Furnas; Joinville e Desterro para Eletrosul; e mais de 10 subestações para Copel. Atualmente, estamos trabalhando na SE Marimbondo para Furnas; em Siderópolis para Eletrosul; em Guaraituba, Boqueirão, Afonso Pena, Palmas, Santa Helena , Marechal Cândido Rondon e Foz do Areia para Copel.
Queria ouvir sua leitura sobre a resolução normativa 482 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que muda as regras de compensação da geração distribuída. Quais seriam os impactos no setor ao seu ver?
A expectativa de alteração da Resolução 482 é fonte de preocupação, porquanto existe pressão das concessionárias para tanto. Entretanto, o presidente Bolsonaro afirma que não vai taxar o sol. Particularmente, acho inoportuno alterar no momento a compensação existente. A redução da compensação, com certeza, trará impactos nos investimentos nesta área.
Quais são as previsões de crescimento da empresa para este ano e para o próximo? E qual será a estratégia para alcançar esses números?
Projetamos um crescimento de 300% em nosso faturamento para 2021 em função das usinas fotovoltaicas. A estratégia já está sendo montada, com a apresentação da viabilidade e rapidez até o amadurecimento dos empreendimentos e as parcerias estabelecidas com fornecedores. A migração da área de subestações para as fotovoltaicas também integra as ações previstas.
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