MESMO SEM PETRONAS, OGX INICIA PRODUÇÃO EM TUBARÃO MARTELO

Eike BatistaAs ilusões já se foram e a crise veio bem pior do que o dono do grupo X, Eike Batista, esperava, mas entre os que continuam na OGX ainda paira a esperança de ver a luz no fim do túnel. Essa nesga de claridade, se vier, será negra, espessa e viscosa, em formato de petróleo, o que a empresa prometeu encontrar aos borbotões, mas até agora pouco viu em suas operações. No entanto, na quinta (5) foi iniciada a última tentativa de reverter o quadro negativo, com o começo da produção no campo de Tubarão Martelo, na Bacia de Campos.

Em meio a um complicado processo de recuperação judicial, que envolve investidores nacionais e internacionais, a OGX tem valor de mercado avaliado em cerca de R$ 615 milhões e dívidas totais na ordem de R$ 11,4 bilhões. Agora, com o primeiro poço de produção (poço horizontal TBMT-8H) interligado ao FPSO OSX-3, a empresa espera obter sucesso no ativo, visto como último símbolo de esperança da companhia.

A licença de operação da unidade foi expedida pelo Ibama no dia 29 de novembro e a expectativa da OGX é atingir um pico de produção de 30 mil barris por dia em 2016.

A empresa chegou a assinar um acordo de venda de 40% do campo para a Petronas, da Malásia, por US$ 850 milhões, mas a companhia estrangeira desistiu da compra depois que a OGX pediu recuperação judicial.

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