OPEP DECIDIU REDUZIR SUA PRODUÇÃO EM 2 MILHÕES DE BARRIS POR DIA E CONTRARIA OS ESTADOS UNIDOS

bidenA Organização dos Países Exportadores de Petróleo e países aliados bateram o martelo e anunciaram hoje (5) uma nova redução na produção de óleo. O corte revelado pelo grupo, conhecido como Opep+, vai retirar 2 milhões de barris por dia (bpd) do mercado a partir de novembro. Essa foi a maior redução na produção do cartel desde abril de 2020. A reação veio rápido e o preço do barril Brent já acumula alta de 1,5%, passando dos US$ 93.

O corte anunciado hoje pode ajudar a elevar os preços do petróleo – que no início do semestre atual estavam em cerca de US$ 120 por barril, mas despencaram para cerca de R$ 90 ao longo dos meses seguintes. O recuo no preço da commodity ocorreu devido a temores de uma recessão econômica global, aumento das taxas de juros dos EUA e um dólar mais forte.

A decisão da Opep+ desagradou aos Estados Unidos. O presidente americano Joe Biden disse que ficou “desapontado com a decisão míope” do cartel. Os EUA estavam batendo o pé contra o corte de produção, temendo os efeitos que a medida poderia ter na inflação. Além disso, uma alta nos preços do barril poderia beneficiar a Rússia – que faz parte da Opep+.

Biden declarou que os Estados Unidos vão liberar mais petróleo de sua reserva estratégica, de modo a conter os preços no mercado americano. O presidente americano ressaltou ainda a importância da transição energética para que os EUA se tornem menos dependentes dos produtores internacionais de petróleo.

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