PARLAMENTO ALEMÃO REJEITA SUSPENSÃO DO ACORDO NUCLEAR COM O BRASIL REQUERIDO PELO PARTIDO VERDE

WSWSWSSSFoi um tiro n’água a ideia da bancada parlamentar do partido verde alemão pedir a rescisão do acordo nuclear em 17 de novembro deste ano, evitando assim uma renovação automática de cinco anos. O pedido, feito pelos presidentes da comissão parlamentar do Meio Ambiente Sylvia Kotting-Uhl e Jürgen Trittin, não deu em nada. O partido verde queria evitar  uma renovação automática de cinco anos do acordo nuclear com o Brasil. A moção foi debatida na Comissão de Meio Ambiente do Bundestag (Parlamento) e votada em plenário.

A moção foi justificada com preocupações de segurança e uma contradição com a política alemã de abandono da energia nuclear. O partido verde argumentou que “ O complexo de Angra está localizado numa baía sujeita a deslizamento de terra na costa atlântica entre o Rio de Janeiro e São Paulo, diz a moção. Também há proteção insuficiente contra acidentes aéreos e proteção contra catástrofes fundamentalmente insuficiente, pois a única rota de fuga, a estrada costeira BR-101, é repetidamente afetada por deslizamentos de terra em massa na estação chuvosa”. Ainda bem que o parlamento teve bom senso e não acreditou nessa besteira. O governo alemão defende o ponto de vista de que o acordo nuclear oferece a possibilidade de “ajudar a melhorar a segurança das instalações nucleares no Brasil”. O acordo com a Alemanha foi assinado em 27 de junho de 1975, no governo do então  chanceler Helmut Schmidt, que previa  uma cooperação no campo do “uso pacífico da energia nuclear”, em vigor hoje.

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