PETROBRÁS BATEU META DE PRODUÇÃO EM 2021 E REDUZ LIGEIRAMENTE PREVISÃO PARA 2022

FPSO Carioca produz no campo de Sépia

Dito e feito. A Petrobrás conseguiu cumprir suas metas de produção no último ano. Em 2021, a companhia produziu, ao todo, 2,77 milhões de barris de óleo equivalente por dia. O volume ficou 1,8% da meta estabelecida para o período (2,72 milhões de barris de óleo equivalente por dia).

Levando em conta apenas óleo, LGN e gás comercial, a produção da companhia somou 2,46 milhões de barris diários de óleo equivalente. Neste caso, a meta prevista para o ano era de 2,43 milhões de barris de óleo equivalente por dia. Quando considerados apenas óleo e LGN, a produção chegou a 2,22 milhões de barris de óleo equivalente por dia – acima da meta de 2,21 barris de óleo equivalente por dia.

Entre os destaques operacionais da Petrobrás em 2021, estão o início de produção do FPSO Carioca, primeira plataforma no campo de Sépia, na Bacia de Santos; a produção própria no pré-sal de 1,95 MMboed em 2021, representando 70% da produção total da empresa; e a assinatura e início da vigência do acordo de coparticipação do campo de Búzios, que regula a coexistência do Contrato de Cessão Onerosa e do Contrato de Partilha de Produção do Excedente da Cessão Onerosa para o campo.

REVISÃO NA META DE PRODUÇÃO DA PETROBRÁS PARA 2022

A petroleira também anunciou que fez uma revisão em sua meta de produção para 2022. Como se sabe, após o segundo leilão da Cessão Onerosa, no final do ano passado, será dado início do Regime de Partilha de Produção em Atapu e Sépia, que entrará em vigor em maio de 2022. Assim, a Petrobrás terá uma participação menor nas jazidas compartilhadas, já que outras empresas entrarão nos empreendimentos.

No caso de Atapu, a configuração do consórcio será a seguinte: Petrobrás (operação e 65,69%), Shell Brasil (16,66%), TotalEnergies (15%), Petrogal Brasil (1,7%) e PPSA (0,95%). Já em Sépia, as participações ficaram divididas da seguinte forma: Petorbrás (operação e 55,3%), TotalEnergies (16,91%), Petronas (12,69%), QP Brasil (12,69%) e Petrogal Brasil (2,41%).

“O início da partilha de produção dos FPSOs P-70 e Carioca, em operação nos campos de Atapu e Sépia, respectivamente, impactará a meta de produção da Petrobras divulgada no Plano Estratégico de 2022-26. No ano de 2022, teremos uma redução no valor de 70 milhões de barris de óleo equivalente (MMboed) para a produção total de óleo e gás, e a alteração da faixa de 2,7 MMboed para 2,6 MMboed com variação de 4% para mais ou para menos”, explicou a empresa. Para o período de 2023 a 2026, o impacto médio estimado para a produção é uma redução de 0,1 MMboed.

Para Atapu, a Petrobrás terá direito a uma compensação antes do gross up no valor de US$ 1,5 bilhão, até 15 de abril de 2022. Em Sépia, esse valor será de US$ 2,2 bilhões, com data de recebimento ainda a ser definida. Já a parcela do bônus de assinatura acordado durante o leilão dos excedentes da Cessão Onerosa, devido pela Petrobrás para os dois campos, no valor de R$ 4,2 bilhões, deverá ser pago no primeiro trimestre.