PETROBRÁS PARALISA ATIVIDADES NA REFINARIA DE OKINAWA, NO JAPÃO

Refinaria de OkinawaA Petrobrás decidiu fechar a refinaria NSKK, situada em Okinawa, no Japão, por conta da dificuldade de operação e de obter resultados com a unidade. A compra do empreendimento se deu em 2008, como uma estratégia de entrada no mercado asiático, mas até hoje não trouxe grandes retornos, por conta de alguns obstáculos que surgiram no caminho.

Agora, apesar do fechamento e do amplo programa de desinvestimentos da estatal, a venda da refinaria está sendo avaliada, mas a conclusão até o momento é que o negócio dificilmente terá um desfecho vantajoso para a Petrobrás.

Há comparações feitas por executivos entre a aquisição da refinaria de Pasadena e a de Okinawa, ambas durante a gestão do então diretor internacional Nestor Cerveró, por conta de erros no planejamento e omissões de informações estratégicas que poderiam indicar futuros prejuízos, como mudanças na legislação ambiental do Japão, que trouxeram a necessidade de grandes investimentos para adequação, avaliados em cerca de US$ 1 bilhão. Sendo que a refinaria havia sido comprada por cerca de US$ 350 milhões, incluindo os estoques armazenados no local.

Em 2015 a Petrobrás já havia deixado de refinar petróleo na unidade, mas tinha continuado a operar cargas em seu terminal marítimo. Agora as operações de importação e distribuição e petróleo pararam, com o objetivo de vender o empreendimento, mas no mercado a operação é vista como um negócio difícil de ser concretizado, por falta de interessados.

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