PETROBRÁS PODERÁ CORRER GRAVES RISCOS SE VOLTAR A FAZER NEGÓCIOS COM O DITADOR MADURO A MANDO DO GOVERNO LULA

pratesTem um ditado antigo que corre no meio futebolístico, que diz: “tem coisas que só acontecem com o Botafogo”. Mas ele precisa ser estendido para o setor de petróleo, porque tem coisas que só acontecem com a Petrobrás. Não bastasse a interferência do governo Lula no caso da negação de distribuição de dividendos pelo lucro da empresa, criando um novo cisma com os mercados financeiro e de capitais, agora o governo está forçando presidente Jean Paul Prates, que parece não ter condições efetivamente de ter uma voz de defesa da empresa na relação com o governo. Vejam agora mais este exemplo: houve uma missão da Petrobrás, acredite, na Venezuela, buscando viabilizar uma nova parceria com a estatal PDVSA, comandada com mão de ferro diretamente pelo ditador Nicolás Maduro. Se Lula é parceiro político do ditador venezuelano, é problema dele, mas arrastar A Petrobrás para financiar com investimentos os desmandos daquele país, é outra responsabilidade. Ou irresponsabilidade, porque já se sabe de antemão de todas as consequências que isto trará para imagem brasileira e para o caixa da companhia.  Ajudar, financiar e fazer uma operação boca a boca para tentar ressuscitar a petroleira da Venezuela terá um custo altíssimo para a Petrobrás e seus acionistas.

As grandes empresas internacionais já saíram da Venezuela faz tempo. O ditador Maduro é um monstro grande e pisa forte. Com a palavra, os milhares demaduro venezuelanos que fugiram do país e imigraram para vários países da América do Sul, em sua maioria para a Colômbia e para o Brasil. Lula faz questão de não querer lembrar dos prejuízos da Petrobrás, quando deu uma refinaria brasileira para a Bolívia e das promessas não cumpridas por outro ditador, que precedeu  Maduro, o coronel Hugo Chaves. Durante o governo Dilma e a gestão Graça Foster, Chaves prometeu dividir os custos da Rnest, em Pernambuco. Na hora H, tirou o corpo fora, e todo planejamento teve que ser refeito com custos altíssimos, sem falar, porque não é preciso lembrar que foi uma das pedras da coroa da operação lava jato, com roubos por todo lado.

pdvsaO que se sabe que é que o grupo da Petrobrás esteve lá a convite do ditador Maduro, acertado com o Presidente Lula no último encontro dos dois na reunião dos países  do caribe. A comitiva realizou uma visita,  apesar das ameaças de sanções dos Estados Unidos em função do processo eleitoral deste ano, que precisam ser democráticas. O ditador promete que serão, mas prende os seus opositores que seriam candidatos naturais, copiando outro ditador, Ortega, presidente da Nicarágua. Em julho, se Maduro mantiver esta política absurda, certamente as sanções norte-americanas voltarão e tenderão a se agravar ainda mais com a provável eleição de Donald Trump, em novembro. Portanto, as fichas de Lula apostando num cavalo errado, podem criar sérios e graves problemas para a Petrobrás. O caso é tão obscuro, que nem a assessoria de imprensa se pronunciou até agora. Devem faltar palavras para justificar um erro tão grande de estratégia para companhia brasileira investindo num país onde ninguém quer perder dinheiro.

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