PETROBRÁS RENEGOCIA PRAZO PARA ENTREGA DAS OBRAS E REDUÇÃO NOS CUSTOS DAS OPERAÇÕES

petroTodos os gerentes executivos da Petrobrás receberam a ordem de renegociar os contratos com os fornecedores com o objetivo de cortar em pelo menos 30% os custos de cada um. É a nova realidade que a empresa entrou em função de alguns fatores que estão se refletindo no caixa da companhia. Primeiro, pela queda dos preços do petróleo, apesar de uma recuperação que se espera a partir de hoje, devido ao acordo na OPEP entre russos e sauditas. Os preços devem subir, refletindo nos preços dos combustíveis e, por consequência, melhorando o fluxo de caixa da empresa.

Outro fator é a pandemia do Coronavírus, que obrigou a paralisação de pelo menos duas plataformas de petróleo e também pelo corte nos salários e nas possíveis demissões, caso a desordem econômica mundial perdure. Como consequência, muitos fornecedores estão demitindo ou colocando de férias coletivas seus funcionários. A situação é preocupante e não terá sinais de melhoras, se as coisas permanecerem como estão por muitos mais dias.

A ordem é prorrogar prazos de entrega e pagamentos. O movimento preocupa especialistas e empresas. A cadeia total da estatal tem quase 13 mil empresas  fornecedoras. São mais de 500 mil trabalhadores envolvidos na indústria do petróleo. Agrava o problema o fato de os fornecedores já terem encomendado insumos e serviços para atender aos contratos com a Petrobrás. E nesse campo é muito amplo o espectro, porque se trabalha tanto com inteligência, como insumos importados até o aço.  Muitas delas estão tendo gastos extras com frete terrestre, diante do cancelamento de voos, preocupadas em cumprir os prazos contratuais com a Petrobrás que é bastante rigorosa neste quesito, com multas previstas pelo descumprimento.

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