PETRÓLEO CONTINUA SER O PRINCIPAL PRODUTO DE EXPORTAÇÃO DO RIO, QUE TEM A CHINA COMO SEU MAIOR PARCEIRO COMERCIAL

bbbbA Federação das Indústrias do Rio de Janeiro – FIRJAN – informa que a corrente de comércio fluminense deve fechar o ano em valores próximos aos de 2018, quando o estado registrou o maior fluxo internacional desde 2004. A estimativa é com base nos dados da última edição do Rio Exporta, boletim que apresenta os resultados de comércio exterior no período de janeiro a outubro, e do Diagnóstico do Comércio Exterior do Estado do Rio, ambos elaborados pela federação. Em apenas nove meses, a corrente de comércio alcançou US$ 41 bilhões, valor superior ao registrado ao longo dos anos de 2015 a 2017. Neste período, o montante oscilou entre US$ 29,7 bilhões e US$ 34,1 bilhões. Em 2018, atingiu US$ 54,3 bilhões. “O resultado dos primeiros nove meses do ano traz otimismo. Se olharmos a série histórica, já ultrapassamos muito o patamar dos três anos anteriores, até 2017, e podemos atingir um valor semelhante ao de 2018”, analisa Flávia Alves, especialista em Comércio Exterior da Firjan.

Considerando os dados de janeiro a outubro, a participação do Rio no comércio exterior do país permanece em 12%, como segundo player entre os estados, superado sadddapenas por São Paulo. O saldo comercial ficou positivo em US$ 4,2 bilhões. Se por um lado houve redução das vendas externas fluminenses para o Mercosul (–33%), devido à crise econômica argentina, por outro lado avançou o comércio com a China e os Estados Unidos. A China é o principal parceiro fluminense. As compras de petróleo somaram US$ 10,4 bilhões, um incremento de 19% no acumulado do ano e de 25% nos últimos 12 meses. Além disso, o valor representa 81% das vendas de óleos brutos do Brasil para a China.

Com o mercado norte-americano, o destaque foi no comércio exclusive petróleo, no qual o Nafta foi novamente o principal bloco parceiro do Rio, puxado justamente pelas vendas para os Estados Unidos. Em valores, foram US$ 3,5 bilhões, 27% acima do mesmo período de 2018. No que diz respeito ao desempenho por itens, as indústrias que apresentaram crescimento nas vendas para o exterior foram de coque e biocombustíveis (+54%); produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (+44%); e máquinas e equipamentos (+16%). E as indústrias mais impactadas negativamente nesse período do ano foram: veículos automotores (–36%), por conta da Argentina; produtos químicos (–26%); e metalurgia (–16%). No geral, houve redução de 9% na exportação de manufaturados.

Por sua vez, as importações foram impactadas pela diminuição nas compras de bens de capital e combustíveis (ambas com –27%), e ainda de bens de consumo (–16%). Entre os itens, houve queda de 30% na entrada de veículos automotores e 11% de produtos químicos. Por outro lado, houve aumento de 181% na importação de máquinas e equipamentos e de 150% de produtos do setor de metalurgia. As importações dos Estados Unidos também se destacaram, com incremento de 14%, com as compras de máquinas e aparelhos para terraplanagem, perfuração e afins se sobressaindo

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