PRÉ-SAL ATINGE PRODUÇÃO DE MAIS DE 1 MILHÃO DE BARRIS DIÁRIOS NO MÊS DE JULHO

roncadorA produção nos campos do pré-sal segue crescendo e batendo recordes no país. No mês de julho, o total produzido nessas áreas chegou à marca de mais de um milhão de barris de óleo equivalente por dia, o que representa um crescimento de 8,4% em relação ao mês anterior. Os 54 poços do pré-sal foram responsáveis pela produção de 812,1 mil barris diários de petróleo e 30,5 milhões de m³ de gás natural por dia. Impulsionada pelo novo marco, a produção total de petróleo cresceu no país, elevando-se em 2,9% na comparação com o mês de junho e 8,8% frente ao mesmo período do ano passado.

O mês de julho trouxe bons números à indústria brasileira de óleo e gás, revelando uma produção somada de 3,066 milhões de barris de óleo equivalentes por dia. O valor equivale a 2,466 milhões de barris diários de petróleo e 95,3 milhões de m³ de gás natural.

Embora tenha apresentado crescimento de 8,5% em relação ao mesmo período de 2014, a produção de gás natural caiu 0,2% na comparação com o mês anterior. O aproveitamento de gás em julho, por sua vez, foi de 95,8%.

A maior produção do país veio do campo de Roncador, que obteve a média de 371,3 mil barris de óleo equivalente por dia em seus 17 poços interligados. Na área, a plataforma P-52 foi a mais produtiva e gerou cerca de 161,2 mil barris em seus 17 poços interligados.O campo de Lula, por sua vez, foi responsável pela maior produção de gás natural, alcançando uma média de 14,3 milhões de m³ por dia.

De toda a produção de petróleo do país, 93,5% foi feita em campos marítimos, enquanto para gás natural o valor é de 76%. A produção de petróleo e gás teve 92,5% de seu total advindo de campos operados pela Petrobrás. Em todo o Brasil, a cadeia de óleo e gás operou 8.950 poços, sendo 8.147 deles em terra e os outros 803 em áreas marítimas. No mês de julho, as 308 concessões do país foram operadas por 26 empresas.

Além disso, o mês registrou um grau API médio de petróleo de aproximadamente 24,9, com 32% da produção considerada de óleo pesado, 60,2% de óleo médio e 7,8% de óleo leve.

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