QUATRO USINAS DE ETANOL CELULÓSICO DEVERÃO ENTRAR EM OPERAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS AINDA NESTE ANO

etanol-celulosicoQuatro usinas dedicadas à produção de etanol celulósico, ou de segunda geração (2G), deverão entrar em operação em escala comercial nos Estados Unidos neste ano. As novas estruturas pertencem à americana DuPont, à espanhola Abengoa, à parceria entre a americana Poet e a holandesa DSM, e à Quad County Corn Processors.

A usina da DuPont tem potencial estimado em 113 milhões de litros por ano.  Já a fábrica da Abengoa Bioenergy terá capacidade para produzir cerca de 95 milhões de litros de etanol por ano e 21 megawatts de bioeletricidade. O biocombustível será produzido a partir de palha de milho e de trigo, sorgo, restolho e gramíneas.

O Projeto Liberdade, da POET-DSM também tem capacidade para produzir 95 milhões de litros de etanol 2G por ano e deverá utilizar cerca de 770 toneladas de palha seca de milho por dia. Por fim, a Quad County Corn Processors, ainda em construção, converte fibra de grãos em etanol celulósico, óleo de milho, que pode ser utilizado na produção de biodiesel, além de uma proteína alimentar de alto teor.

O consultor de Emissões e Tecnologia da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Alfred Szwarc, afirmou que a expectativa era de que as usinas já pudessem estar em operação desde 2012. “Mas, apesar da espera, é muito gratificante ver o desenvolvimento e início de atividades dessas iniciativas”, acrescentou.

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