QUEIROZ GALVÃO É A ÚNICA EMPRESA A ARREMATAR BLOCOS NA BACIA DE SERGIPE-ALAGOAS

Lincoln-GuardadoRIO DE JANEIRO – Considerada como a maior promessa da 13ª Rodada, a Bacia de Sergipe-Alagoas não correspondeu às expectativas da indústria. Dos dez blocos oferecidos ao mercado, apenas dois foram arrematados, e ambos pela mesma empresa: a Queiroz Galvão. Com uma área total de 7.403,92 km² e recentes descobertas de grande potencial, a região vinha sendo tratada como um dos maiores interesses dos investidores na rodada, o que não se concretizou em novos aportes. Os valores apresentados pela Queiroz Galvão nos setores SSEAL-AP1 e SSEAL-AP2, no entanto, constituíram um dos maiores investimentos do leilão, com bônus que somam aproximadamente R$ 100 milhões.

A aposta visa resultados a longo prazo, afirmou o presidente da Queiroz Galvão, Lincoln Guardado (foto). De acordo com o executivo, o objetivo do investimento é marcar presença na bacia que deve se consolidar como “um novo polo de produção e exploração no Brasil”. Os desafios tecnológicos para operações na área serão superados, explicou Guardado, que esperava uma concorrência maior para a licitação devido ao potencial que vem sendo estudado na região.

A companhia adquiriu as áreas como operadora, tendo 100% de participação. Os blocos são o SEAL-M-31 e SEAL-M-428, localizados em setores distintos dentro da bacia. No primeiro bloco, o bônus apresentado pela empresa chegou a R$ 63 milhões, enquanto no segundo o valor foi de R$ 36 milhões.

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