QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO ANUNCIA NÃO RENOVAÇÃO DE CONCESSÃO E DEVOLUÇÃO DE BLOCO

queiroz-galvao-300x214A Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP) Participações fez dois comunicados ao mercado: sua não renovação do acordo de cessão da concessão BM-C-27, na Bacia de Campos, onde a empresa é sócia da Petrobrás, e a devolução do Bloco CAL-M-312, situado na Bacia de Camamu-Almada.

A concessão BM-C-27 engloba os blocos C-M-122, C-M-145 e C-M-146 e faz parte de um acordo de “farm-in” que a QGEP assinou com a Petrobrás, em novembro de 2012, para a cessão de 30% dos direitos de exploração e produção. Em nota, a empresa afirmou que “a decisão de não renovação é resultado de uma revisão técnica e econômica do ativo em relação ao portfolio atual da Companhia”.

O empreendimento tem alto custo e seu risco de projeto cresceu devido a uma reinterpretação dos dados sísmicos, fazendo com que o projeto perdesse relevância dentro do portifólio da empresa. Ainda em nota, a QGEP afirmou que o acordo com a Petrobrás não requereu nenhum desembolso inicial pela participação nos blocos, que envolveria o carrego de parte dos custos de perfuração no prospecto Guanabara Profundo pela empresa.

O bloco CAL-M-312, parte da Concessão BM-CAL-1, teve seu primeiro período exploratório concluido em 31 de dezembro do ano passado e, após esta fase, o consórcio decidiu por não passar para um segundo período exploratório, que teria duração de um ano e implicaria na perfuração de um poço.

“Esta decisão foi tomada em função da baixa atratividade indicada por estudos de viabilidade técnica e econômica dessa área. O Programa Exploratório Mínimo (PEM) do Primeiro Período Exploratório do bloco, que previa o recobrimento de toda sua área com sísmica 3D, foi totalmente cumprido. A Queiroz Galvão Exploração e Produção S.A. possui 20% de participação no Bloco CAL-M-312, a Petrobras é o operador com 60% e a EP Energy possui os 20% restantes”, afirmou em nota a QGEP.

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