REPSOL PREVÊ CRESCIMENTO DE 101,4% EM SUA PRODUÇÃO NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Josu Jon ImazMenos ativos, mais crescimento. Embora venha dando foco a seu plano de desinvestimentos na indústria, a Repsol conta hoje com boas perspectivas operacionais e o otimismo já reflete no início deste ano: a empresa prevê uma alta de 101,4% em sua produção mundial no primeiro trimestre, mais que dobrando o resultado obtido no mesmo período do ano passado. Impulsionada por uma expansão produtiva de 169,2% em suas atividades no Brasil, Europa e África, com novos investimentos na produção de gás natural, a companhia vem ampliando seu escopo no mercado upstream e mira maiores retornos financeiros para se estabilizar em meio à crise.

Na comparação com o quarto trimestre de 2015, a petroleira estima que terá um crescimento de 2,6% em sua produção total. O mesmo período, porém, deverá ser marcado por uma queda nos resultados do segmento downstream, com redução de 13,7% em seu indicador de refino na Espanha. A exceção virá do mercado de gás natural na América do Norte, de acordo com a companhia, que prevê um aumento de 60,3% na comercialização do insumo. Na comparação anual, o aumento é de 8,4%.

O momento vem sendo de reestruturação para a Repsol, que foi impactada diretamente pela crise do setor de petróleo e efetuou cortes em suas atividades ao longo dos últimos meses. A saída encontrada tem sido a venda de ativos: em outubro, a empresa liderada pelo CEO Josu Jon Imaz (foto) planejou desinvestimentos em um total de € 6,2 bilhões até 2020, com foco na “eficiência e gestão ativa do seu portfólio”. Nesta semana, a companhia informou que fechou acordo para a venda de seu projeto eólico no Reino Unido, em contrato de € 238 milhões. O valor deverá entrar para os cálculos da petroleira no segundo trimestre.

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