RISCO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS ASSUSTA A CALIFÓRNIA QUE VIVE A PIOR SECA DOS ÚLTIMOS 44 ANOS, UM FENÔMENO QUE TAMBÉM AFETA O BRASIL

aqaqaProblemas de seca em reservatórios não está afetando apenas o Brasil. Atualmente, a Califórnia, nos Estados Unidos, vive a maior seca desde 1977: os lagos evaporaram, os canais estão praticamente secos, a linha costeira recuou. O Serviço Nacional de Meteorologia (NWS) norte-americano já tinha alertado que as temperaturas registradas no mês de junho eram “as mais altas da histórica cúpula de calor” e as imagens ao longo de junho e julho mostram o cenário devastador do estado americano. Os recordes históricos de temperaturas, registrados no final do mês passado no Ocidente do Canadá e dos EUA são provocados por uma onda de calor de intensidade extremamente rara — “estatisticamente não acontece mais do que uma vez em poucos milhares de anos, em média”, dizem os especialistas em Meteorologia, e são, segundo os cientistas, um fenômeno designado “cúpula de calor”, no qual as altas pressões retêm o ar quente da região. O fenômeno já causou o encerramento das atividades nas escolas, nos  centros de vacinação contra a covid-19 e motivou a criação de centros de arrefecimento.

Mas, avisam os especialistas, “a mudança climática introduzida pelo ser humano tornou este tipo de evento excepcionais mais prováveis”.  Por todo o mundo, os fenômenos extremos provocados pela crise climática vão intensificando e os cientistas deixam avisos atrás de avisos: uma das principais conclusões do Fórum Econômico Mundial, que aconteceu em setembro de 2020, dizia que se não combatermos o aumento da temperatura média anual, dentro de 80 anos incêndios como os que assolaram a Califórnia em 2020 ficarão ainda mais devastadores.

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