RÚSSIA E TURQUIA ASSINAM ACORDO PARA A CONSTRUÇÃO DE UM GASODUTO E DE UMA NOVA USINA NUCLEAR

putinAos poucos o mercado internacional do petróleo e gás vê a figura da Rússia e de seu presidente, Vladimir Putin, crescer vertiginosamente de importância no tabuleiro geopolítico. Sua participação no Congresso Mundial de Energia, que está sendo realizado em Istambul, na Turquia,  onde se comprometeu em defender uma redução significa na produção internacional de petróleo na próxima reunião da OPEP, em 30 de novembro, cresceu ainda mais de importância. Paralalemente ao congreso, ele  e o presidente Turco, Tayyp Erdogan, assinaram um acordo para  a construção do Gasoduto Turkish Stream e de uma nova usina nuclear na Turquia.

Os dois líderes se encontraram Congresso Mundial da Energia, que reúne representantes de mais de 80 países durante quatro dias. Além disso, o presidente turco informou que os dois países concordaram em acelerar as atividades preparatórias para a construção da usina nuclear em Akkuyu, que, segundo Putin, servirá como um polo de treinamento técnico e de tecnologia avançada na Turquia.

 O presidente russo antecipou que haverá um mecanismo de desconto para o gás que será fornecido no futuro, utilizando o Turkish Stream e  que o novo gasoduto vai na direção dos planos de Erdogan de criar um hub internacional de energia na Turquia.

 A visita de Putin reforça o processo de desanuviamento das tensões que se instalaram entre Ancara e Moscou após o abatimento, por parte da Turquia, de um bombardeiro russo Sukhoi-24 na Síria em novembro do ano passado. No início de junho, antes da tentativa de golpe na Turquia, Erdogan escreveu um pedido de desculpas à Rússia e aos familiares do piloto russo morto no incidente. Desde então, os dois países têm procurado reatar os laços.

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