SINDICATO DE REPARAÇÃO DE VEÍCULOS PEDE AO CADE QUE CONSIDERE ABUSIVO O REAJUSTE DE GÁS NATURAL DA PETROBRÁS

IC-benchmark_2265Uma história que vai dar pano para mangas. O Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Rio de Janeiro (Sindirepa) emitiu hoje (14) um apelo ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). O pedido da entidade é que o órgão federal considere abusivo o reajuste do gás natural promovido pela Petrobrás. O sindicato diz que essa mudança no valor do insumo incidirá no custo de aquisição do gás (referentes à molécula e ao transporte), vendido pela companhia às distribuidoras de gás de todo o país.

Ainda de acordo com o Sinderepa, o reajuste ocorre no momento de renovação de contrato entre Petrobrás e distribuidoras. A crítica do sindicato se concentra no fato de que o reajuste se dará não somente em função da alta da variação do Brent e do dólar, mas também por uma “inovação infeliz” da Petrobrás em compensar as suas perdas.

Ao majorar a formação do preço do gás, haverá impactos significativos para o consumidor final, com redução na capacidade de retomada econômica e de expansão do mercado de gás. É lamentável que a necessidade de espaço das térmicas afete o segmento de demanda firme, historicamente atendido sem que se precise importar o GNL”, disse o presidente do Sindirepa, Celso Mattos.

O líder do sindicato também avalia que o momento é inoportuno para a reestruturação do contrato vigente com as distribuidoras. “Não defendemos aqui uma interferência no modelo atual. O que defendemos é que não se crie gatilhos, para cobrir perdas que a Petrobrás tem em um segmento, por meio da majoração de custos para o mercado de GNV e a indústria”, acrescentou.

Atualmente, existe uma ação no CADE com um pedido de medida cautelar em prol da manutenção do contrato. O Sindirepa está mobilizando empresários para pressionar o órgão contra o reajuste do gás natural.

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