SUBSEA 7 CONQUISTA O CONTRATO PARA FORNECIMENTO DO SISTEMA DE COLETA SUBMARINA DA P-79, NO CAMPO DE BÚZIOS

DANIELA Subsea 7, multinacional de origem norueguesa, com sede no Reino Unido, uma das empresas líderes globais na entrega de projetos offshore e serviços para o mercado de energia, anunciou nesta quinta-feira (26) a conquista do maior contrato de EPCI / SURF junto à Petrobras. A empresa venceu a licitação para desenvolvimento do 8º módulo do campo de Búzios, localizado a aproximadamente 180 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, a 2.000 metros de profundidade, no pré-sal da Bacia de Santos. O valor combinado é de aproximadamente US$ 750 milhões. O escopo do contrato inclui projeto de engenharia, fornecimento de bens, fabricação, instalação e pré-comissionamento de aproximadamente 126 quilômetros de linhas submarinas de dutos rígidos. O acordo prevê ainda 98 quilômetros de linhas flexíveis e 88 quilômetros de umbilicais e infraestrutura associadas, além de ancoragem de linhas ao FPSO.

Para Daniel Hiller, vice-presidente da Subsea 7 Região Brasil, esse contrato é o reconhecimento do trabalho de cada colaborador envolvido eSUBSEA materializa a estratégia de atendimento de clientes da empresa no Brasil. “Estamos orgulhosos de desenvolver mais esse projeto em parceria com a Petrobrás”, declarou. O gerenciamento do projeto e a engenharia começarão imediatamente nos escritórios da Subsea 7 no Rio de Janeiro e em Paris. A fabricação dos dutos ocorrerá na unidade da Subsea 7 em Ubu, no Espírito Santo, e as operações offshore estão previstas para 2024 e 2025, usando um dos barcos da frota da Subsea 7, no Brasil: EPCI – Engineering, Procurement, Construction & Installation;  SURF – Subsea, Umbilicals, Risers & Flowlines.

Para lembrar, no módulo Búzios 8 será instalado o FPSO P-79, que está sendo construído pelo consórcio Daewoo/Saipem. A contratação do navio-plataforma será na modalidade EPC (engenharia, suprimento e construção), como parte da estratégia da Petrobrás de voltar a desenvolver seus campos com unidades próprias. O navio terá capacidade para produzir 180 mil barris por dia de óleo e processar até 7,2 milhões de m³ por dia de gás natural.

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