TERMOMECANICA INICIA OPERAÇÃO DE DUAS FÁBRICAS EM SÃO BERNARDO DO CAMPO

Regina Celi VenâncioApós investimentos de R$ 300 milhões ao longo dos últimos três anos, a Termomecanica iniciou as operações de suas duas novas fábricas dentro da planta em São Bernardo do Campo. A expansão permitiu o aumento de 45% na produção de tubos, chapas e laminados, produzidos em cobre e suas ligas. O empreendimento recebeu apoio da Investe São Paulo, agência de promoção de investimentos ligada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação.

O objetivo da Termocanica é melhorar a eficiência e competitividade diante de seus principais concorrentes do mercado internacional. Nos últimos quatro anos, o volume exportado pela companhia saltou de 1,7% para 13,8% do volume total faturado. A meta é que, até 2016, esse índice alcance a média anual de até 30%. “O apoio da Investe São Paulo é importante para viabilizar parte dos investimentos que permitem ampliar a capacidade produtiva, a qualidade e a competitividade. São estes esforços realizados de forma contínua que nos mantém na posição de liderança no mercado, buscando sempre a inovação e a excelência em produtos e serviços”, ressaltou Regina Celi Venâncio (foto), presidente da Termomecanica.

Os investimentos englobaram obras de engenharia civil, aquisição de equipamentos com tecnologia de ponta, instalação e capacitação de mão de obra. A capacidade anual de produção passou de 90 mil para 130 mil toneladas. “Atendemos a Termomecanica principalmente em questões tributárias. Sabemos que fábrica já faz parte da história do ABC paulista e contribuiu bastante para o desenvolvimento da região nos últimos 70 anos”, explicou o presidente da Investe SP, Luciano Almeida.

A expansão na área de tubos incluiu uma nova unidade de negócios com tecnologia de produção contínua, com maior agilidade – chamada cast & roll. Assim, a capacidade instalada desse maquinário alcança já 40 mil toneladas por ano, melhorando a qualidade dos produtos e reduzindo os prazos de entrega.  No caso da nova linha de produção de laminados, que demandou investimentos de R$ 100 milhões, a precisão e a tecnologia embarcada dos novos equipamentos adquiridos permitirão não só aumentar a produtividade e a capacidade instalada, mas também agregar valor ao produto final.

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