TOLMASQUIM DIZ NA CERAWEEK QUE O BRASIL TERÁ O MENOR CUSTO DE OPERAÇÃO PARA PRODUZIR HIDROGÊNIO VERDE ATÉ 2030

DiretorTolmasquim_Painel_CERAWeek 2024 (3)O diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobrás, Mauricio Tolmasquim, participou do painel “Latin America’s Natural Gas Future”, durante a CERAWeek, em Houston, nos Estados Unidos. Com representantes de empresas da Argentina, México e Colômbia, além da Petrobrás, o tema central do debate foi o desafio de desenvolver o potencial das reservas de gás e também de soluções tecnológicas para reduzir o custo do hidrogênio verde e aumentar sua escala. Os participantes do debate concordaram que a América Latina é rica em recursos energéticos de qualidade e com grande potencial. Foram unânimes também em listar os principais desafios para desenvolvimento deste potencial, que passa por planejamento, infraestrutura e menores custos, como explicou Tolmasquim: “A previsão é que, até 2030, o Brasil será o país com o menor custo de operação de hidrogênio verde.” O diretor defende que novas tecnologias estão sendo estudadas para baratear a produção do hidrogênio verde. O executivo também comentou que a Petrobrás consome grandes volumes de hidrogênio cinza nas suas atividades de refino, por isso a companhia vê o mercado de hidrogênio verde como uma oportunidade. “Podemos substituir o hidrogênio cinza pelo verde nas nossas refinarias.” Em relação ao mercado de gás, Tolmasquim comentou que uma das estratégias da Petrobrás é a expansão da oferta, investindo em infraestrutura de projetos como o Rota 3, que contará com gasoduto com capacidade de 18 milhões de m³ por dia; o projeto BM-C-33 que prevê um gasoduto com capacidade de 16 milhões de m³ por dia; e Sergipe Águas Profundas – SEAP, que prevê mais 18 milhões de m³ por dia de capacidade.

Também durante a CERAweek, que termina amanhã (23), a Petrobrás recebeu o Sustentability Impact Awards (Prêmio de Impacto em Sustentabilidade)praes cera promovido pela Schneider Electric. A companhia foi contemplada como campeã entre mais de 400 empresas da América do Sul por sua liderança em descarbonização. O prêmio foi recebido pelo presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, e pelo diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Carlos Travassos, durante reunião com o CEO da Schneider, Peter Herweck. Prates agradeceu a premiação. “Ficamos honrados com esse reconhecimento. Descarbonização é uma prioridade da Petrobras e queremos avançar ainda mais na redução das nossas emissões e no engajamento da nossa cadeia de fornecedores. Sabemos que a meta de neutralidade de emissões depende de uma grande cooperação entre todos os setores da sociedade.” Nos próximos cinco anos, a companhia vai investir US$ 11,5 bilhões para projetos de descarbonização das operações, biorrefino, renováveis e novos negócios em baixo carbono.

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