APÓS PREVISÃO DE 1 BILHÃO DE BARRIS EM SERGIPE-ALAGOAS, ENAUTA DIZ QUE AVALIAÇÃO DA ÁREA SERÁ CONHECIDA APÓS PERFURAÇÃO

west-saturnEstimativas e especulações sobre o potencial do bloco SEAL-M-428, na Bacia de Sergipe-Alagoas, causaram muitas movimentações nos bastidores do mercado nas últimas horas. O bloco, como se sabe, é operado pela americana ExxonMobil, em parceria com a Enauta e a Murphy. A história começou após uma estimativa divulgada pela Murphy Oil, que indicava que o bloco teria até 1 bilhão de barris de petróleo e gás. A notícia gerou expectativas no mercado e as ações da Enauta fecharam em alta acima de 10% na quarta-feira. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a petroleira brasileira explicou, no entanto, que a avaliação do prospecto somente será efetivamente conhecida após a perfuração e a perfilagem final do poço. 

A notícia indica uma estimativa de barris de petróleo e gás que a Murphy Oil, parceira na perfuração desse poço, teria divulgado. Esclareça-se que essa estimativa foi elaborada pela Murphy Oil de maneira unilateral anteriormente ao início da perfuração. A Companhia destaca que, segundo a sua área técnica, a avaliação do prospecto somente será efetivamente conhecida após a perfuração e a perfilagem final do poço. A Companhia manterá o mercado informado sobre esse tema”, frisou a Enauta no comunicado.

A Enauta detém uma participação operacional de 30% no bloco SEAL-M-428, enquanto a ExxonMobil possui uma fatia de 50% e a Murphy ficou com os 20% restantes. Para lembrar, a americana ExxonMobil começou em janeiro a perfuração do primeiro poço exploratório (batizado de 1-EMEB-3-SES) no bloco, dentro do prospecto Cutthroat, a partir do navio-sonda West Saturn.

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