ASSINATURA DO ACORDO DE LENIÊNCIA DA SBM É ADIADA APÓS MUDANÇAS DE COMANDO NA CGU

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A dança das cadeiras em Brasília acabou impedindo a formalização do acordo de leniência entre o poder público e a empresa holandesa SBM. A saída de Dilma Rousseff e a entrada de Michel Temer no Planalto e, consequentemente, as mudanças na Controladoria Geral da União (CGU) – que deixou de existir e foi substituída pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle (MTFC) – foram os fatores que impediram a assinatura definitiva do acordo.

A SBM se comprometeu a devolver R$ 1 bilhão no acordo, dinheiro que reforçaria o caixa da Petrobrás. A companhia holandesa é investigada por pagamento de até US$ 139 milhões em propinas no Brasil.

Mas as mudanças em Brasília deixaram um tom de incerteza sobre as negociações. O ministro do Ministério da Transparência, Torquato Jardim (foto), exonerou o servidor Marcelo Pontes Vianna, que conduzia um conjunto de 11 acordos de leniência, entre elas o da SBM. O MTFC declarou que já está substituindo o técnico por outro funcionário do ministério.

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