BAIXO INVESTIMENTO NO SETOR DE PERFURAÇÃO DEVERÁ SE ESTENDER ATÉ 2017

coluna-de-perfuracaoUma recuperação de investimentos na indústria de perfuração offshore poderá ter início apenas em 2017. É o que aponta uma nova análise elaborada pela agência de classificação de risco Moody’s, na qual são avaliados os atuais índices de contratação e as tendências de comportamento das empresas do setor para os próximos anos. A crise global na indústria de óleo e gás segue resultando em cortes de investimentos por parte das companhias, fortemente afetadas por dificuldades econômicas em decorrência do baixo preço do barril de petróleo. Com as menores demandas, um dos principais problemas a serem enfrentados pelo setor deverá ser a capacidade excedente, ao passo que novos materiais chegam ao mercado e são cada vez menos contratados por operadoras.

O estudo segue as previsões que atualmente vêm sendo adotadas pelo mercado: o preço do barril deve permanecer baixo e poderá apresentar um leve crescimento ao longo de 2017. Nesse cenário, as dificuldades para companhias voltadas ao segmento de perfuração deverão se manter vivas a médio prazo. A expectativa é de que, enquanto o insumo se mantiver com baixos preços, as demandas continuarão reduzidas e a situação financeira das empresas seguirá prejudicada. O próximo ano, dessa forma, pode trazer um agravamento da queda dos investimentos.

A utilização de equipamentos no setor caiu aproximadamente 10% desde o meio do último ano, e a utilização de plataformas e embarcações tem se estabilizado em torno dos 80%. Nesse cenário, a contratação de plataformas apresentou uma queda de 13%, enquanto o afretamento de FPSO’s caiu em aproximadamente 18%. De acordo com a análise da agência, o número de unidades paralisadas deverá crescer e consolidar um quadro de capacidade excessiva no segmento.

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