CHESAPEAKE ENERGY BUSCA REESTRUTURAÇÃO PARA COMPENSAR PERDAS COM A CRISE DO PETRÓLEO

chesapeake-energyA crise enfrentada pelo setor de óleo e gás tem levado diversas companhias a buscar reestruturar seus negócios. Quedas nas receitas trimestrais em 2015 foram a regra do mercado e a Chesapeake Energy, um dos principais players de gás natural dos Estados Unidos, não escapou ao momento e já está conversando com a consultoria Kirkland & Ellis para traçar quais as saídas possíveis.

O anúncio das tratativas fez com que as ações da companhia tivessem uma queda bastante acentuada nas bolsas em que é negociada, mas a Chesapeake emitiu um comunicado afirmando que a consultoria foi contratada ainda em 2010 para colaborar e que continua prestando o mesmo tipo de serviço desde então. A empresa também anunciou que pedir falência está descartado.

A Chesapeake tem uma dívida acumulada de US$ 9,8 bilhões e chegou a ser a segunda maior produtora de gás natural dos Estados Unidos. No próximo mês, uma dívida de US$ 500 milhões terá sua validade expirada, colocando a companhia em uma situação delicada. Atualmente, as dívidas valem oito vezes mais que a própria Chesapeake Energy.

A situação da companhia não passou despercebida pelas agências de classificação de risco, como a Standard & Poor’s, que já rebaixou a classificação de crédito da Chesapeake de B para CCC+, com perspectivas futuras negativas.

No último ano, 15% da força de trabalho da empresa foi demitida, acompanhando as perdas trimestrais. A expectativa para a divulgação dos dados do quarto trimestre são ruins, com o terceiro trimestre já tendo registrado perdas de US$ 4,96 bilhões.

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