ESTADOS UNIDOS TRABALHAM COM OUTROS FORNECEDORES DE GÁS PARA EVITAR COLAPSO NO FORNECIMENTO PARA UNIÃO EUROPEIA

gasodutosO governo de Joe Biden está trabalhando com parceiros internacionais para garantir que os aliados da Otan na Europa não sejam prejudicados se a Rússia cortar os embarques de gás natural. Há muitas consultas americanas com fornecedores de gás e petróleo bruto do Oriente Médio, Norte da África e Ásia, mas os Estados Unidos não revelam essas negociações e nem com quem estão sendo feitas. A União Europeia (UE), que consiste principalmente de estados membros da OTAN, obtém cerca de um terço de suas importações de gás natural e petróleo bruto da Rússia. Em 2019, os produtos petrolíferos e o gás natural combinados representaram mais de 58% do uso de energia da UE.

Os combustíveis fósseis representam mais da metade das exportações russas, e quatro dos cinco maiores importadores de exportações russas são membros da OTAN. Um desligamento também prejudicaria a Rússia. De acordo com um estudo russo, o petróleo e o gás representaram 15% da economia do país em 2020. Os americanos apostam que qualquer tentativa russa de reter energia da Europa também não seria sem consequências para a economia da nação comanda por Vladimir Putin. Os russos precisam das receitas do petróleo e do gás, tanto quanto a Europa precisa de seu fornecimento de energia. Com a ajuda dos Estados unidos, os membros europeus da Otan podem estar confiantes de que sairão vitoriosos de um impasse energético com a Rússia. Essa confiança, espera o governo Biden, vai encorajar esses aliados a impor e manter duras sanções contra a Rússia no caso de uma invasão da Ucrânia.

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