JOÃO SANTANA E MÔNICA MOURA PREFEREM O SILÊNCIO NO DEPOIMENTO AO JUIZ SÉRGIO MORO

fotososTem gente que não aprende. O publicitário João Santana e a mulher e sócia dele, Mônica Moura, permaneceram em silêncio no depoimento desta quinta-feira (10) na sede da Polícia Federal em Curitiba. Possivelmente acha que este posicionamento  vai convencer o juiz Sérgio Moro, que está sentado em cima de algumas provas de crimes cometidos pelo casal publicitário, apuradas e encontradas por policiais federais e agentes do Ministério Público e da Receita Federal, que estão trabalhando em conjunto na Operação Lava Jato. O caminho do silêncio, até agora, só levou os implicados direto para condenações.

É a primeira vez que o marqueteiro das campanhas presidenciais do PT e sua mulher são chamados para depor depois que o juiz Sergio Moro converteu suas prisões em preventivas na semana passada. O marqueteiro teria respondido à uma única pergunta. Nas outras, preferiu  o silêncio.

No primeiro depoimento, Mônica admitiu que recebeu US$ 3 milhões de uma offshore atribuída à Odebrecht e US$ 4,5 milhões do lobista Zwi Skornicki em uma conta secreta na Suíça. A versão dos publicitários é que o dinheiro era pagamento por campanhas presidenciais no Panamá e em Angola. Planilhas apreendidas com uma secretária da Odebrecht indicam que o marqueteiro também recebeu pagamentos da empreiteira no Brasil, em dinheiro vivo.  Santana  diz que não é verdade.

Contra o casal, estão os depoimentos que  secretária Maria Lúcia Tavares, da Odebrecht, que já está colaborando com os investigadores da Operação Lava Jato no âmbito da negociação de um acordo de delação premiada. Ela trabalhava  na sede da empresa em Salvador e guardava as planilhas que indicavam pagamentos a “Feira” –o apelido dado ao marqueteiro do PT e à mulher dele, Mônica Moura.

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